País pequeno, marcas fortes
Em Fevereiro de 2009, o ranking da Interbrand destacou no top five marcas suíças como Nescafé, UBS, Nestlé, Credit Suisse e Zurich. Outro estudo distinguiu no top 20 Rolex, Omega, Lindt, Swatch e Longines.
O valor das marcas “swiss made” é tão elevado que o governo suíço está a preparar uma legislação para proteger as suas marcas, tornando o “made in Switzerland” de mais difícil acesso, para não haver utilização abusiva. Se considerarmos o mercado financeiro, destacam-se marcas globais como o UBS (criado em 1952 e presença em mais de 50 países), o Credit Suisse (datado de 1956) e a Zurich (de 1872 e presente em 170 países).
No grande consumo, a Nestlé, fundada por Henri Nestlé em 1860, é hoje uma multinacional com mais de 280 mil colaboradores e alcançou vendas, em 2008, de CHF 110 mil milhões (um CHF – franco suíço – vale cerca de 66 cêntimos de euro). O grupo detém marcas como a Perrier e a Poland Spring (água engarrafada), Cerelac e Estrelitas (cereais), Kit Kat (chocolate), Haagen-Dazs (gelados), Alpo e Purina (comida para cães e gatos)… e a Nescafé, marca líder de café instantâneo.
No entanto, para a maioria dos consumidores as duas categorias de produtos mais associados à Suíça são relógios e chocolates.
No caso da Swatch (a marca que é uma mistura entre as palavras “Swiss” e “Watch”) é o maior grupo de produção de relógios do mundo, e não inclui somente a marca Swatch, mas também a Breguet, a Hamilton, a Longines, a Omega e a Tissot.
Outras marcas de relógios de renome suíças são a Breitling, a Rolex e a TAG Heuer.
Nos chocolates, a marca Lindt é a mais antiga com 160 anos e distribuída em mais de 100 países. Uma das mais distintivas é a Toblerone, criada em 1908 por Theodor Tobler e Emil Baumann.
«Os produtos suíços respondem por um padrão premium de qualidade e preços altos, mas não de luxo», afirma Dominique Von Matt, da consultora suíça de publicidade Jung Von Matt/Limmat, que acrescenta ainda que «a reputação suíça de durabilidade, qualidade e precisão tem agora mais valor, do que antes da recessão».