Os perigos de nascer mulher

Preconceito, violência física, sequestro e violação são alguns dos riscos de se nascer mulher, de acordo com a mais recente campanha da Fuel Lisboa desenvolvida em parceria com a AMCV – Associação de Mulheres Contra a Violência. A agência e a associação partiram de dados da Amnistia Internacional, publicados num artigo no The Huffington Post, para criar a campanha: a violência doméstica mata mais mulheres entre os 16 e os 44 anos do que o cancro ou acidentes de viação.

Ainda que o artigo já tenha quatro anos, o tema mantém-se actual: «Precisávamos de algo que mexa com as pessoas, que as faça perceber que ser mulher num mundo com essas estatísticas é algo muito perigoso», explica Marcelo Lourenço, director Criativo da Fuel. Em comunicado acrescenta ainda que é «um murro no estômago».

O filme “Médico” conta com realização de Fred Oliveira, da Krypton, que, segundo Pedro Bexiga, também director Criativa da Fuel, foi capaz de transformar a ideia numa curta-metragem de suspense. «Ele e o Pedro Camacho, responsável pela música, estão de parabéns», conclui. A campanha é lançada hoje e vai marcar presença em vários canais de televisão, até ao final do ano.

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