OS ANTICRISE!

É verdade que a situação no Mundo em geral, e em Portugal em especial, não está fácil. O enquadramento global não está nada favorável, e bem verdade se diga, nós também como um todo não temos conseguido fazer quase nada para o inverter.

Contudo, existem três tipos de comportamentos possíveis perante estas adversidades. Um tipicamente português, que é o da “avestruz”: coloca-se a cabeça debaixo da areia, para ver se a crise passa e ninguém dá por nós. É óbvio que não resulta, como a história nos tem vindo sistematicamente a ensinar, mas ainda assim muitas pessoas o adoptam.

O segundo passa por carpir as mágoas e chorar pelos cantos. Se for um profissional da arte, ainda apregoará que o mundo está contra ele, que tudo isto está muito mau, que todos estão errados, que ninguém sabe o que anda a fazer, e, pior que tudo, que não vale a pena fazer nada.

Noutra vertente oposta, há aqueles que, perante as situações adversas, encaram-nas e estudam os melhores métodos e estratégias para as defrontar. Estes, sim, merecem a nossa admiração e respeito.

Felizmente temos assistido em Portugal a um conjunto de empresas que têm tido a capacidade de visão de se adaptarem e algumas mesmo de se anteciparem ao novo enquadramento em que nos movimentamos. Desde as empresas que reformularam as suas estratégias, às que comunicaram de modo diferente, às que delinearam vias alternativas, criando submarcas, subprodutos para ir ao encontro do mercado, sem colocarem em causa o posicionamento da sua marca, existe um conjunto alargado de casos portugueses de sucesso.

Alguns desses casos irão ser apresentados e debatidos na 2.ª Conferência “marketeer”, que ocorrerá no próximo dia 26 de Outubro, no Museu do Oriente.

A não perder!

Por Ricardo Florêncio

Director editorial marketeer

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