O que vai mudar no marketing em 2015
Crescente segmentação dos públicos, maior personalização dos conteúdos, preponderância do mobile. As grandes tendências do Marketing para 2015, segundo um estudo da d+i Llorente & Cuenca citado pela MarketingNews, são marcadas por grandes mudanças decorrentes das inovações tecnológicas.
As tendências do marketing para 2015:
Content Marketing. A divulgação da mensagem já não é algo unilateral. O advento das redes sociais passou a implicar um diálogo constante. Assim, o Content Marketing, que acompanha e adapta os conteúdos consoante as necessidades dos clientes, ganha preponderância e já representa 28% do orçamento de Marketing das marcas, segundo um estudo citado pela MarketingNews.
Branded Entertainment. Para captar a atenção dos públicos numa época de proliferação dos conteúdos, o branded entertainment torna-se uma ferramenta essencial para promover um maior engagement junto dos potenciais consumidores. As marcas terão de assumir uma aposta em formatos que se aproximam da indústria do entretenimento, criando conteúdos que se aproximam verdadeiramente dos interesses dos consumidores. “É importante que as marcas estejam conscientes de que já não competem só entre si, mas que também devem ter em conta produtos da indústria do entretenimento como “Guerra dos Tronos”, “Breaking Bad” ou a Marvel”, sublinha o artigo da MarketingNews.
Wearables. Novas plataformas como os smartwatches ou os smartglasses vão impor-se, “estimando-se que uma em cada cinco pessoas utilizará em 2015 estes aparelhos, que irão gerar um negócio de 5800 milhões de dólares até 2018”, salienta o artigo.
Mobile. A tendência de cada vez mais acedermos à informação através de dispositivos móveis vai significar uma mudança em áreas como o e-commerce, já verificável na passada Black Friday nos Estados Unidos, quando as operações mobile já significaram um terço do total de vendas online.
Conteúdos audiovisuais. Explica a MarketingNews que, segundo um estudo, “os vídeos podem chegar a aumentar as vendas de uma marca até 174%”.
Gamification. Ou aplicar mecânicas de jogos à forma como as empresas se relacionam com os consumidores e os clientes internos de forma a criar um maior envolvimento com as marcas. Segundo a revista Forbes, no próximo ano mais de 70% das empresas da lista Global 2000 vai aplicar estas mecânicas de jogos, um investimento que deverá disparar de 100 milhões de dólares em 2011 a 2800 milhões em 2016.
Right Time Marketing. As marcas deverão estar atentas às conversas que emergem organicamente nas redes sociais e criar conteúdo relevante para as marcas nessa interacção. “As marcas que utilizam “Right time tweets”, aqueles que têm em conta a actualidade da conversa, conseguem uma subida de 400% de retweets e um crescimento de 421% nos favoritos face à média por tweet”, segundo o artigo.
Experiências. “O repto das marcas para 2015 é o de gerar experiências físicas no dia-a-dia dos consumidores, que tenham impacto no sistema de crenças através dos sentidos”, com especial relevância para o neuromarketing, mostra o artigo.
Colaboradores. Quem trabalha nas empresas, o chamado cliente interno, não deve ser descurado e precisa de ser cativado tal como o cliente externo. Para isso, utilizam-se muitas vezes as mesmas tácticas aplicadas aos consumidores.
Publicidade nativa. A aposta em conteúdos criados especificamente para determinadas plataformas vai fazer com que, estima-se, “a despesa em publicidade nativa chegue aos 4800 milhões de dólares, uma subida de 34%”, prevendo-se que “aumente para os 8800 milhões em 2018”, segundo o artigo.
Big Data, pequenos públicos. A análise de grandes quantidades de dados vai permitir às marcas conhecer melhor os públicos e personalizar cada vez mais a mensagem, já que 73% dos utilizadores não se importam de disponibilizar informação pessoal em troca de vantagens, segundo um estudo da PwC citado no artigo.
Economia colaborativa, “um sistema socioeconómico alternativo baseado na colaboração e na partilha como estandartes de uma nova forma de compreender as relações comerciais”, vai marcar passo em 2015, conclui a MarketingNews.