O que têm em comum a Torre Eiffel, o Coliseu de Roma e o Museu da Electricidade em Lisboa?
Para sensibilizar para a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), uma doença neuromuscular rara, cerca de 50 edifícios portugueses vão iluminar-se esta noite de vermelho, juntando-se a um movimento internacional de consciencialização para esta doença.
Em Portugal, a iniciativa é liderada pela Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN) e decorre na noite anterior ao Dia Mundial para a Sensibilização e Consciencialização da Distrofia Muscular de Duchenne/Becker, que se assinala amanhã, dia 7, em todo o mundo. “O X marca a Duchenne” é o mote desta iniciativa.
O Castelo dos Mouros (Sintra), a Fonte da Misericórdia no Centro da Cidade de Elvas, o Castelo de Bragança, o Museu Municipal de Estremoz, a Torre do Relógio da Horta (Açores), o Museu da Electricidade (Lisboa), o Teatro Virgínia em Torres Novas e o Museu do Traje (Viana do Castelo), assim como os edifícios dos Paços do Concelho de câmaras municipais espalhadas por todo o País são alguns dos edifícios nacionais que esta noite apresentarão uma luz vermelha intensa. Segundo a World Duchenne Organization (WDO), esta luz irá unir diferentes organizações nacionais e internacionais de doentes, que demonstrarão dessa forma a sua solidariedade com a comunidade DMD.
A nível internacional, o movimento inclui monumentos como o Coliseu em Roma (Itália), a fachada do Presépio da Sagrada Família (Espanha), as Cataratas do Niágara (Canadá), a ponte Yavuz Sultan Selim (Turquia), a Torre Petrin (República Checa), a Torre Eiffel (França), entre outros.
A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética, ligada ao cromossoma X, que afecta uma em cada 3500 crianças do sexo masculino. No entanto, a edição deste ano da iniciativa é dedicada ao tema “As mulheres e a Duchenne”, para alertar a sociedade para o facto de, muito raramente, a doença afectar também as mulheres.