O que colocaria numa mochila para fugir? Campanha mostra situação dos refugiados

Com o objectivo de sensibilizar o país para a condição vulnerável a que os refugiados estão sujeitos, o Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) lança a campanha “E se fosse eu?”, criada pela agência de comunicação e marketing Media em Movimento.

Esta estratégia de comunicação vai culminar num evento que tem como propósito dissuadir preconceitos de que os refugiados são frequentemente alvo. Segundo o Relatório Estatístico do Asilo de 2022, Portugal é o segundo país da União Europeia que mais recebe refugiados e, no ano passado, acolheu mais refugiados do que nos últimos 10 anos. Devido à guerra, o país recebeu 50 mil ucranianos num só ano. Mesmo assim, ainda há estigmas a serem superados nas relações com os estrangeiros que precisam de abrigo por enfrentarem situações de emergência nos seus países de origem.

Deste modo, a campanha é um convite à reflexão por parte do público. O conteúdo baseia-se em situações reais vividas pelos refugiados como “E se fosse eu a reduzir a minha vida a uma mochila?” ou “E se fosse eu perdido num mar de solidão?”.

A campanha digital inclui ainda um conjunto de infografias sustentadas em dados estatísticos relativos à população refugiada, assim como vídeos que apresentam de um lado testemunhos reais de refugiados e, do outro, a perspectiva de cidadãos portugueses sobre situações, para si hipotéticas, que os refugiados são obrigados a ultrapassar na busca de uma vida melhor.

 

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