O Mundo apaga as luzes (durante 1 hora) já amanhã e Portugal não é excepção
Amanhã, dia 27, entre as 20h30 e as 21h30, Portugal é convidado a participar na Hora do Planeta e a apagar as luzes. A iniciativa vai decorrer em mais de 180 países e territórios e visa alertar para a importância da adopção de comportamentos e hábitos mais amigos do ambiente.
Por cá, 119 municípios já aderiram ao movimento, comprometendo-se a implementar medidas de sustentabilidade até ao final do ano. A participação será marcada por um apagão em alguns dos monumentos mais icónicos de cada cidade – desde Lisboa (MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Cristo Rei e Ponte 25 de Abril) ao Porto (Ponte da Arrábida, Ponte do Freixo e Estação Ferroviária de São Bento), por exemplo.
Juntam-se ainda empresas como Procter&Gamble, Finish, El Corte Inglés, ADENE, Herdade da Cortesia Hotel, Ben&Jerry’s, Missão Continente e a Coca-Cola.
A ANP|WWF, que promove a Hora do Planeta em Portugal, está a preparar também um talk show digital protagonizado por Leonor Poeiras. A emissão especial poderá ser acompanhada em directo a partir do Facebook e do canal de YouTube da associação.
Este ano, a água e as alterações climáticas serão o mote da celebração da Hora do Planeta em Portugal, sendo que está prevista a intervenção de convidados como Rodrigo Leão, Eduardo Rêgo, Francesco Rocca, Luis Costa, entre outros.
«Os quase 15 anos de história da Hora do Planeta são a prova de que cidadãos em todas as partes do Mundo se podem unir na defesa de uma causa comum, como é a defesa do nosso Planeta. Estamos cada vez mais próximos de um ponto sem retorno e a perda de biodiversidade acontece a um ritmo galopante», lembra Ângela Morgado, directora executiva da ANP|WWF, sublinhando a importância do movimento.
Segundo a responsável, é necessário, mais do que nunca, que todas as pessoas se unam no combate às alterações climáticas e à escassez de água: «Portugal (e a Península Ibérica) está em escassez hídrica e os efeitos das alterações climáticas apenas irão agravar esta situação. É urgente criar uma estratégia para mitigar estes efeitos e acautelar um futuro com água para todos, isto é, para as pessoas e para a natureza.»