O marketing não é espremer preços

Contundente, Edson Athayde voltou para ajudar a colocar a publicidade e criatividade portuguesas numa rota ascendente. Por isso, diz não acreditar em marcas que esmagam os preços das agências. O resultado, garante, só pode ser mau

Texto Maria João Vieira Pinto
Fotografia Paulo Alexandrino

De Edson Athayde já se disse e escreveu muito. Há quem o idolatre, quem o respeite e quem o negue. Ou se gosta, ou não! Brasileiro de origem, naturalizou-se português pouco depois de aqui ter chegado, em 1991, para trabalhar como redactor júnior na Young & Rubicam. Já saiu, voltou, saiu novamente, deixou a publicidade, escreveu livros e crónicas e guiões para cinema. Agora, acaba de regressar às lides criativas em Portugal, através da FCB, para recuperar a arte de contar histórias.

Edson, que continua a ser dos publicitários mais premiados em Portugal, vem também determinado a recuperar valor do mercado. Neste ponto é peremptório: não é possível fazer bem e ter bons resultados sem bons profissionais, sem uma remuneração à agência consentânea com o seu trabalho. «O marketing passa por fazer um bom trabalho para conquistar mercado. O marketing não é espremer preços para ter pessoas que fazem um mau trabalho, baratinho.»

Para ler a entrevista na integra, consulte a edição de Outubro de 2014 da revista Marketeer.

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