O lápis está demasiado curto para escrever? Plante-o

Depois de muito afiar, os lápis tornam-se pouco práticos para escrever, acabando no lixo. Mas a empresa norte-americana Democratech decidiu escrever um final diferente para este artigo e desenvolveu o Sprout, um lápis que pode ser plantado e que, uma vez colocado na terra, dá origem a flores, ervas aromáticas e vegetais.

Salsa, alecrim, coentros, manjericão, tomates, tomates-cereja, pimento vermelho, pimento “jalapeño” e beterraba são algumas das propostas que podem surgir do lápis Sprout.

O lápis é feito de madeira, o que, como explicam os seus criadores, citados pelo Boas Notícias, «dá uma boa experiência de escrita e um cheio agradável». Em vez da tradicional borracha, o lápis tem na sua extremidade uma espécie de cápsula com sementes, que podem ser escolhidas por quem os comprar.

Quando chega à fase em que está demasiado curto, o lápis pode ser plantado em qualquer local, seja em casa, no escritório ou numa sala de aula. Até porque a proposta pretende chegar, em especial, às crianças demasiado absorvidas pela era digital. No espaço de uma semana desde que foi plantado, o lápis começará a florescer.

As sementes na cápsula são activadas pela acção da água e a protecção dissolve-se após as primeiras regas, dando início à germinação. As regas diárias são importantes. O corpo do lápis, esse, pode servir de “marcador” do tipo de semente que se está a cultivar.

A ideia saiu da mente de alunos do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos EUA, através da plataforma de crowdfunding KickStarter. De acordo com a Democratech a equipa tem já na calha novas variedades. Uma gama de lápis de cor cujos tons combinem com as cores das flores que originam é um dos exemplos.

 
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