Número 240 da Avenida da Liberdade volta ser morada de uma das marcas mais icónicas do mundo
O número 240 da Avenida da Liberdade em Lisboa vai voltar a ser ponto de encontro de quem privilegia o requinte das marcas icónicas. A Cartier é uma delas e reabre agora portas na maior avenida da Europa num espaço renovado de 250m2, desenhado pelos arquitetos Bruno Moinard e Claire Bétaille.
O conceito pretende unir a sofisticação da Maison ao valioso património cultural de Portugal. No fundo, a boutique é como um farol, permitindo aos convidados embarcar numa viagem de descoberta através de espaços que celebram a inovação, a criatividade e o melhor savoir-faire.
As salas albergam as coleções de joalharia, relojoaria, acessórios e fragrâncias da Maison e oferecem serviços personalizados. Dos azulejos pintados à mão aos têxteis esculturais, cada pormenor conta uma história de perícia artesanal e dedicação, fazendo da boutique uma homenagem viva à sua localização.“Desde a sua abertura em 2013, a boutique da Cartier em Lisboa tem acompanhado o renascimento da Avenida da Liberdade para se tornar um destino obrigatório para os visitantes e cidadãos de Lisboa e de Portugal. Com esta renovação, que inauguramos em 2024, o novo espaço Cartier presta homenagem ao rico património cultural português através da visão contemporânea de diferentes artistas locais e tornar-se-á um ponto de encontro para todos os lisboetas e visitantes da cidade,” explica Nicolas Helly, Diretor Administrativo da Cartier Ibéria.
Refletindo a profunda história marítima de Portugal, o design da boutique honra este legado, enquanto celebra a identidade cultural atual do país através de um jogo de tradição e modernidade. A Cartier mantém-se fiel no seu compromisso de preservar o artesanato, colaborando com artesãos qualificados para criar instalações artísticas que honram o património do país. Cada peça, desde a marchetaria complexa até ao bordado artesanal, é um testemunho do legado intemporal de um savoir-faire excecional. Esta dedicação celebra o artesanato de Portugal, enquanto transforma a boutique num espaço onde a tradição e a inovação se unem, permitindo que as histórias de habilidade e criatividade perdurem.
Com tonalidades brancas e douradas suaves, o espaço intimista da zona de Bridal irradia um ambiente marinho sereno que realça as coleções de diamantes da Maison.
No centro, uma instalação criada pela artista Véronique de Soultrait apresenta cordas de vários tamanhos e cores, adornadas com patinas madrepérola e douradas. Estas tranças, cada uma delas símbolo de paciência e mestria, evocam o movimento rítmico do mar e remetem para as cordas outrora utilizadas pelos navegadores portugueses. A alcatifa com padrão de ondas conecta a sala à costa portuguesa, integrando na perfeição as curvas graciosas dos anéis da Cartier.
Os estofos de inspiração coral e um painel em madrepérola com motivos de conchas realçam ainda mais o tema aquático. Um candelabro com gotas transparentes desce como gotas de água, conferindo um toque final de elegância etérea ao espaço.
Inspirando-se nos bordados tradicionais de Castelo Branco e na visão do estúdio português de decoração de interiores Casa do Passadiço, a sala Jardim apresenta as coleções de joalharia icónicas da Cartier, como LOVE, Trinity e Juste un Clou.
A paleta quente de vermelho, amarelo e azul ecoa as ricas tradições artísticas e de bordados de Lisboa, infundindo a sala com vibração e calor. Esta peça funde história, cultura e beleza em cada fio, onde o delicado trabalho artesanal do bordado de Castelo Branco encontra o requinte da Cartier.
Os motivos, inspirados na beleza da natureza, conferem profundidade e significado ao espaço, realçando o encanto intemporal da zona. O legado dos bordados de Castelo Branco, que ressurgiu no início do século XX, tece uma narrativa de beleza perpétua, com cada ponto a servir de homenagem a um trabalho artesanal que perdura.
A área de Joalharia é definida por um marcante ponto focal de Lison de Caunes e do atelier Midavaine com a imagem de uma panthère trabalhada em marchetaria de palha e laca. Com a palha selecionada pela sua resistência, brilho e beleza natural, este material delicado, apesar da sua fragilidade, permanece uma constante na história, outrora utilizado em civilizações antigas, desde elementos decorativos a artigos funcionais como esteiras e telhados, simbolizando uma promessa de durabilidade e savoir-faire.
O motivo no fundo baseia-se em influências locais, refletindo os azulejos tradicionais que se encontram no Museu Nacional do Azulejo e na bandeira da Câmara Municipal de Lisboa. Os tons amarelos e azuis evocam o Mosteiro dos Jerónimos, enquanto o espaço acima é acariciado por uma luz suave e colorida através de uma cúpula de vidro, obra do artista de vitrais Jorge Aragone. Esta cúpula é uma homenagem ao artesanato da Art Nouveau do final do século XIX que mostra o meticuloso processo de esmaltagem plique-à-jour, no qual o fio de ouro soldado traça motivos complexos, e a peça é “aquecida” várias vezes para iluminar a área com um efeito deslumbrante, criando um brilho que amplifica este espaço onde as peças de Alta Joalharia Cartier, Panthère e Grain de Café são apresentadas.
Inspirado na natureza selvagem e em paisagens deslumbrantes, o espaço de Relojoaria envolve os visitantes numa atmosfera vibrante, onde cores vivas e materiais requintados destacam as coleções de relojoaria da Cartier, como Santos, Panthère, Tank, Baignoire… A obra de Vanessa Barragão, que transforma a arte tradicional do croché numa obra-prima escultural, reforça ainda mais este tema. A sua complexa obra reflete a beleza e a fragilidade da natureza, que personifica uma visão sofisticada, profundamente ligada ao seu ambiente, e um sinal de consciência e beleza.
A Sala privada exala um requinte discreto, onde os têxteis ricos e uma mistura sofisticada de azul, branco e amarelo proporcionam uma experiência intimista e exclusiva. Os delicados detalhes rosa proporcionam um contraste suave, realçando o ambiente requintado. No topo, o teto inspira-se na arquitetura grandiosa da Galeria da Basílica do Palácio de Mafra, criando uma atmosfera dramática, mas impecavelmente equilibrada, para os ilustres convidados da Cartier.
Uma peça central deslumbrante de Cédric Peltier captura a atenção: a icónica Panthère da Maison pintada diretamente nos azulejos Viúva Lamego, a histórica fábrica de azulejos artesanais de Portugal. Esta colaboração única combina a arte complexa de Cédric com o autêntico artesanato de Viúva Lamego, fundindo quase dois séculos de história e transportando o azulejo tradicional português do passado para o contemporâneo.
A área de assistência pós-venda reflete a energia vibrante de Portugal, dando as boas-vindas aos clientes com uma fusão dinâmica de cores arrojadas e cativantes. O espaço, onde os visitantes também poderão encontrar as coleções de “Arte de Viver” e fragrâncias da Maison, é adornado com um incrível papel de parede De Gournay, intrincadamente bordado com motivos florais. Os beges-dourados e os bronzes-champanhe são complementados por tons vivos de laranja, conferindo um tom alegre, mas sofisticado às paredes, ao chão e ao mobiliário.
Com inspiração no Mediterrâneo, o espaço oferece uma atmosfera serena influenciada pelo encantador jardim da Quinta da Regaleira, criando um ambiente tranquilo onde os convidados podem descontrair antes de continuarem a sua viagem pela boutique.