Novo nome do Facebook gera confusão. Da morte à conotação sexual
O Facebook anunciou, na última semana, que passará a ter uma nova marca corporativa. Meta é, agora, a designação usada para mencionar a empresa fundada por Mark Zuckerberg e que detém algumas das plataformas mais populares do Mundo, incluindo o Faceboook mas também o Instagram e o WhatsApp. No entanto, terá sido uma boa escolha?
Tendo em conta o número de geografias em que a Meta está presente, importa olhar para os diferentes significados que a palavra poderá ter. Em português e espanhol, por exemplo, o termo está associado a objectivos, mas nem todos os significados serão tão inócuos: segundo a agência Bloomberg, “meta” tem uma conotação sexual no Brasil – sendo que este é o quarto maior mercado do Facebook.
Já em hebraico, “meta” significa “morreu” em referência a uma mulher. Por isso mesmo, o rebranding não foi recebido de braços abertos em Israel e são vários os comentários partilhados online, ora em jeito de crítica, ora em tom humorístico.
In Hebrew, *Meta* means *Dead*
The Jewish community will ridicule this name for years to come.— Nirit Weiss-Blatt, PhD (@DrTechlash) October 28, 2021
A explicação oficial, porém, é bem diferente. Para Marck Zuckerberg, “meta” é uma referência ao conceito de metaverso, descrito como um espaço virtual 3D social, onde se podem partilhar experiências imersivas com outras pessoas – mesmo que à distância.
Ainda assim, também esta descrição está a ser alvo de piadas no mundo digital. No Twitter, são várias as publicações que abordam a mudança de nome e o trabalho aparentemente “preguiçoso” que a equipa do Facebook teve para chegar até Meta:
Facebook: “Building the metaverse is going to take a level of creativity we’ve never seen before”
Also Facebook: “Our new name is Meta”
— Inglourious Capital (@inglouriouscap) October 28, 2021
Mark Evading Tax Accountability.
— Orc-Slaying Fort Architect KiwiCthulu™ (@kiwicthulu) October 28, 2021
Was low-key hoping for book face
— Ⓜ️ (@shittalkermarco) October 28, 2021
Because they’re after your #meta data, of course
— Elgin-Skye McLaren (@elginskye) October 28, 2021
Honest to god thought this was satire. Honest to god. This is the kind of pseudonym they give tech companies in Hallmark movies because it’s so ridiculously fake. https://t.co/AHgl3P04Bv
— Tressie McMillan Cottom (@tressiemcphd) October 28, 2021