Novo mural da Carlsberg apela à protecção do Estuário do Tejo

É numa empena virada para a Biblioteca de Alcântara, em Lisboa, que pode ser encontrada a primeira obra de grandes dimensões em Portugal com realidade aumentada. Quem o diz é a Carlsberg, que se juntou ao artista Edis One e à ANP|WWF para dar vida a um mural que pretende apelar à protecção do Estuário do Tejo – com a ajuda das novas tecnologias.

Segundo a marca de cerveja, este mural concretiza o movimento #probablybetternow, desvendado no passado mês de Julho. Através deste projecto, a Carlsberg e a ANP|WWF pretendem sensibilizar para a necessidade de proteger o Estuário do Tejo e a sua biodiversidade, nomeadamente os golfinhos que costumam visitar o rio.

«É importante que todos nós usemos as ferramentas que temos ao nosso alcance com o objectivo de sensibilizar o maior número de pessoas. No meu caso, uso o poder que a arte urbana tem e este mural é exemplo disso. Acaba por ser um mural muito especial porque por vezes desenho espécies cuja única interacção que tenho com elas é através de um ecrã. Neste caso, tive o prazer de os ver de perto e sobretudo de os ver no nosso rio Tejo! Para acabar este mural em grande, temos ainda uma experiência de realidade aumentada», conta Edis One.

Para isso, basta apontar a câmara do telemóvel ao código QR que dá acesso a uma experiência imersiva com direito a golfinhos e a mensagens relacionadas com a protecção desta espécie. Esta acção foi desenvolvida pela Akt Creative.

Bruno Albuquerque, director de Marketing Cervejas e Patrocínios do Super Bock Group, acrescenta que só com a colaboração de todos é possível assistir a mudanças profundas na sociedade. O novo mural é criado com esse propósito de unir organizações, empresas e consumidores.

«É uma fantástica intervenção artística que é ao mesmo tempo um meio de divulgação acerca da necessidade de protegermos os ecossistemas naturais, nomeadamente no que diz respeito ao uso do plástico, que é um material que, quando não é reciclado ou depositado em aterros sanitários, acaba por tornar-se lixo marinho», conta.

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