Nova campanha da Heineken incentiva fãs a largarem os telemóveis nos eventos de música
A marca de cerveja Heineken pirateou eventos musicais em todo o mundo para transmitir uma mensagem oculta aos fãs, incentivando-os a estarem mais presentes na pista de dança
A campanha inovadora utilizou a tecnologia de infravermelhos para transmitir uma mensagem invisível a olho nu, mas quando se segura o telemóvel para captar o espetáculo, é revelada uma mensagem que incentiva os frequentadores dos concertos a viverem o momento. A mensagem, visualizada através da câmara do telemóvel, não precisa de ser descarregada de nenhuma aplicação externa ou página Web para funcionar.
A Heineken até disponibilizou publicamente a sua tecnologia de infravermelhos oculta para qualquer artista utilizar nos seus espetáculos ao vivo. A campanha surge na sequência de uma investigação que revela que 35% da Geração Z e da Geração Y dizem que consultam o telemóvel mais vezes do que deviam quando socializam, mas 60% afirmam que apreciariam mais os eventos musicais se se desligassem dos seus dispositivos.
Para demonstrar ainda mais o seu empenho em concertos sem telemóveis, lançaram também uma aplicação chamada “Modo aborrecido” que torna os smartphones aborrecidos. A aplicação pixeliza as câmaras, bloqueia as aplicações e desliga as notificações.
Num comunicado a empresa revela: “Hoje em dia, parece que a tecnologia está sempre em primeiro lugar, deixando o prazer da vida real em segundo plano. Embora a tecnologia nos proporcione inúmeras conveniências, também tem o custo de não sermos capazes de parar e abraçar o que está a acontecer à nossa volta. Na Heineken, queremos promover momentos de ligação genuína para permitir uma vida social mais gratificante. Quando lançámos o The Boring Phone no início deste ano, a procura foi enorme, mas apenas foi produzido um número limitado. Por isso, esperamos que o lançamento do The Boring Mode ajude ainda mais pessoas a deixar de tirar fotografias para publicar nas redes sociais e, em vez disso, a olhar à sua volta para apreciar o que está mesmo à sua frente. Afinal de contas, a vida social é melhor quando há menos coisas no telemóvel.”