Nos bastidores de um festival, o sector segurador também está presente

Por David Sousa, Director da SEMPER

À entrada do recinto de um festival, o pensamento de qualquer visitante é único – aproveitar a música e procurar a diversão junto de família e amigos. Contudo, entre as cortinas do palco principal, surgem meses de trabalho e preparação que conduzem até à realização do evento, nos quais o sector segurador desempenha um papel primordial e apenas visível aos olhos de alguns.

Desta forma, surgem várias questões: o que se passa nos “bastidores” de toda a complexidade da organização de festivais? Quando certos concertos juntam dezenas de milhares de pessoas, qual o custo de uma apólice adequada para essa mesma dimensão?

Desde o despontar do fenómeno dos festivais de Verão, surgem múltiplos casos de entidades promotoras e organizadoras de eventos que se depararam com dificuldades críticas que ameaçam toda a actividade destas empresas – um risco invisível ao público, mas sério para estas organizações.

Do cancelamento, interrupção ou adiamento de um evento ao não aparecimento de artistas ou danos aos equipamentos, tudo pode acontecer na preparação de uma iniciativa de grandes dimensões.

Esta é uma problemática que não se restringe aos festivais, sendo transversal a toda a indústria de entretenimento e lazer, com eventos de diferentes necessidades e dimensões entre os quais se incluem o cinema, iniciativas desportivas, feiras, congressos, desfiles de moda ou peças de teatro.

O que é necessário que uma empresa promotora tenha em conta? O comparecimento das pessoas chave para o espectáculo, a disponibilidade dos equipamentos, as condições climatéricas propícias, a segurança dos espectadores, entre outros.

A indústria do entretenimento e lazer, devido à sua grande exposição a todos estes factores imprevisíveis e não controláveis, necessita de uma cobertura de seguro capaz de prever em detalhe todas as possíveis ameaças e minimizar os impactos de situações inesperadas, sendo que as apólices se destinam a cobrir os riscos dos produtores e organizadores de eventos, prevenindo prejuízos incomportáveis para a empresa.

Por mais que a experiência de cada visitante se foque, naturalmente, na diversão e tranquilidade, cabe ao sector segurador alertar para todos os riscos associados a esta actividade, desenvolver soluções cada vez mais completas para a mitigação do risco e, neste período intenso em eventos e música, cabe-nos igualmente o apelo a festivais seguros e repletos de boa-disposição.

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