Nenhum encarregado de educação quer o ensino remoto e apenas 6% deseja que seja digital
Um novo estudo da ConsumerChoice sobre as tendências de consumo no Regresso às Aulas revela que apenas 6% dos encarregados de educação gostaria que o ensino fosse 100% digital e ninguém (0%) deseja o ensino remoto.
As conclusões demonstram também que 30% gostaria que houvesse mais foco na criatividade e resolução de problemas, 16% espera que haja uma abordagem mais personalizada, 15% gostaria que fosse mais prático e menos teórico (comparado com o actual) e 12% refere um maior destaque nas capacidades socio-emocionais.
Devido ao crescente uso de tecnologia e inteligência artificial, 23% dos consumidores acredita que os dispositivos electrónicos serão o maior investimento no Regresso às Aulas daqui a 10 anos, com 18% a achar que irá gastar mais em licenças de software educacional e 13% em livros digitais interactivos.
Apesar de a maior parte dos consumidores revelar que o Regresso às Aulas é sentido com entusiasmo (33%), há também quem associe esta época a ansiedade (19%) e a stress (12%). Para os encarregados de educação, as principais dificuldades vividas pelos alunos actualmente são a sobrecarga de trabalhos de casa (19%), o método de ensino em vigor (15%), o pouco tempo livre para brincarem (12%) e o programa curricular (10%).
Adicionalmente, os principais desafios dos professores, percepcionados pelos encarregados de educação, são o tamanho das turmas (18%), os desafios na gestão do comportamento dos alunos em sala de aula (16%) e as dificuldades associadas com a progressão de carreira e salarial (16%).