NASA aprova mais de 225 licenciamentos do seu logotipo por semana. Porquê?

Faz parte daquele grupo de pessoas que teve (ou tem) peças de roupa ou acessórios com o logotipo da NASA? Com toda a certeza não é caso único, até porque a marca da agência governamental norte-americana continua a figurar em vários objectos do dia-a-dia. Mas… porquê?

A resposta não é clara, mas o “boom” recente parece estar ligado a uma colecção limitada da insígnia de luxo Coach que, em 2017, pediu à NASA para utilizar o seu logotipo da década de 1970, designado de “worm logo” (ou “logotipo minhoca”, em português). Desde então, a utilização deste branding em específico voltou a estar sob as luzes dos holofotes, pelo menos para os fãs do Espaço.

«Antes de 2017, aceitávamos entre cinco e 10 licenciamentos de logotipos por semana. Agora, chegou a ponto de termos uma média de 225 semanais», comenta, citado pela CNN Business, Bert Ulrich, o responsável de multimédia da NASA, que supervisiona a utilização da marca da entidade em filmes, séries e vestuário.

De acordo com a mesma fonte, na segunda semana de Julho deste ano registaram-se mais de 11 mil pedidos de licenciamento. Claro que nem todos são aprovados, mas outra razão que pode justificar a utilização dos logotipos da NASA nos mais variados objectos – de ténis da Vans a bonés – é o facto de as empresas não pagarem pela sua utilização.

Uma vez que a NASA é uma instituição governamental, muitos dos seus activos (imagens, logotipos e até designs tecnológicos) são do domínio público. Se uma marca quiser imprimir o logotipo numa t-shirt ou numa caneca só tem de enviar um e-mail para o departamento de merchandising da NASA.

Desde o lançamento da colecção da Coach, outras marcas de luxo e designers de alta-costura, como a Balenciaga e Heron Preston, lançaram as suas próprias linhas com foco na NASA. Até mesmo a artista norte-americana Ariana Grande lançou uma música intitulada “NASA”, assim como uma gama completa de merchandising. Adidas, Swatch e Vans são outras das insígnias que colaboraram com a agência ao longo da última década.

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