Movimento Vizinho Amigo quer ajudar SNS nas tarefas que não requerem conhecimentos médicos

Há tarefas que só os profissionais de saúde podem desempenhar mas há outras em que é possível dar uma mão (ou duas). E é aqui que entra o movimento Vizinho Amigo, que se propõe a realizar todo o tipo de tarefas para as quais não sejam necessários conhecimentos médicos.

«O Serviço Nacional de Saúde está num estado caótico e tem, nesta altura, recursos muito limitados. Todos os dias ouvimos falar de menos camas disponíveis e mais doentes em UCI», comenta Martim Ferreira, líder do movimento, justificando a nova iniciativa. Segundo o responsável, debilitação psicológica dos médicos mostra que é preciso ajudar e a rede de voluntários Vizinho Amigo poderá representar um apoio extra.

Espalhados por todo o País, os voluntários do Vizinho Amigo estão prontos a arregaçar as mangas, precisam de saber onde podem ser mais úteis.

«Temos já uma base de dados com pessoas em praticamente todos os municípios do País, o que facilita esta missão. O próximo passo é perceber onde e em que tarefas alocar os voluntários», conta Martim Ferreira em comunicado.

O processo, contudo, tem enfrentado alguns obstáculos e o movimento ainda não obteve resposta por parte do SNS. «Precisamos que espalhem a palavra, precisamos de chegar até ao SNS. Se trabalhas no SNS ou se conheces alguém que trabalha, faz chegar a nossa mensagem. Queremos ajudar, mas ainda não sabemos como», apela o responsável.

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