Moda, tecnologia e literatura: jovens portugueses apostam nestas compras digitais

O estudo internacional do Observador Cetelem “Ser jovem hoje: que caminhos para a independência” revela que, na hora de fazer compras, os jovens portugueses preferem os canais digitais e o consumo online.

Inquiridos os jovens entre os 18 e os 30 anos de seis países europeus (Portugal, Bélgica, República Checa, Itália, Roménia e Reino Unido), os resultados demonstram que a grande maioria dos jovens portugueses tem uma perspectiva positiva da economia digital, com 78% a ter opinião positiva sobre o impacto que a internet tem na sociedade.

Os produtos mais procurados online são roupa – 59% dos jovens portugueses vs. 64% dos jovens europeus -, equipamentos tecnológicos (smartphones, máquinas fotográficas, etc.) – 51% dos jovens portugueses vs. 60% dos jovens europeus -, e livros – 51% dos jovens portugueses vs. 54% dos jovens europeus. No entanto, existem produtos que os jovens europeus preferem comprar nos espaços físicos, como é o caso de mobiliário (40%), alimentação (44%) e electrodomésticos (46%).

Adicionalmente, 54% dos jovens portugueses (mais 5% face à média europeia) também encara as redes sociais como algo positivo. Os jovens inquiridos descrevem-se como tendo uma vida social online activa, com 92% a confirmar que utiliza regularmente as redes sociais, sendo os portugueses aqueles que mais uso fazem dessas ferramentas (94%).

Já no que toca aos influenciadores digitais, a opinião dos portugueses que participaram no estudo não é tão positiva. Os jovens do sexo masculino (27%) e os que têm entre 25 e 30 anos (28%) são os menos convencidos por estes profissionais. Já as jovens portuguesas (37%) e os ainda mais jovens, dos 18 aos 24 anos (35%), encaram os influenciadores digitais de forma um pouco mais positiva.

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