
Moda representa quase 20% dos principais retalhistas do mundo
A indústria da moda continua a ganhar relevância no comércio a retalho a nível mundial. De acordo com o relatório Global Powers of Retailing da Deloitte, citado pelo site Modaes, 43 empresas do setor consolidaram a sua posição entre os principais retalhistas globais, representando 17,6% das empresas mais influentes. O ranking reflete a presença de todos os segmentos do setor, desde o luxo ao e-commerce, passando pelas grandes superfícies e a distribuição em larga escala.
Entre as 250 empresas analisadas, a JD.com mantém-se como a empresa de moda melhor posicionada, ocupando o oitavo lugar, apesar de ter descido uma posição em relação ao ano anterior. Seguem-se o conglomerado de luxo LVMH, que sobe para o 18.º lugar, e o gigante norte-americano TJ Maxx, que ocupa a 24.ª posição após um agressivo processo de expansão na Europa, especialmente em Espanha.
Por sua vez, a moda espanhola reforça a sua presença no ranking graças à Inditex, que sobe três posições para o 32.º lugar. Também se destaca a presença de El Corte Inglés, que, apesar de descer duas posições, mantém-se na 95.ª posição entre os grandes retalhistas mundiais.
Outras empresas que registaram subidas significativas incluem a Shein (42.º lugar, subindo cinco posições), a EssilorLuxottica (48.º, mais uma posição) e os grupos Macy’s e H&M, que ocupam agora os 53.º e 54.º lugares, respetivamente. Destacam-se ainda a Associated British Foods, empresa-mãe da Primark, e El Puerto de Liverpool, que subiram 24 e 20 posições, respetivamente. Além disso, Hermès (+14 posições), Lululemon (+15) e Next (+15) demonstram um forte desempenho no setor.
Por outro lado, algumas empresas enfrentaram desafios. A Natura sofreu a maior queda no setor, caindo 40 posições e situando-se no 214.º lugar. Também os grupos Falabella e JC Penney registaram descidas de 17 posições, enquanto a Foot Locker caiu 16 posições para o 147.º lugar.