Mobilidade partilhada vai representar 7% de todas as deslocações até 2030

A mobilidade partilhada, que inclui serviços como o ride-hailing (TVDE), o aluguer de trotinetes e bicicletas elétricas e a partilha de automóveis, representará 7% de todas as deslocações em transportes urbanos a nível mundial até 2030, face aos actuais 3%.

Esta é a conclusão de um novo relatório da consultora de gestão global Oliver Wyman, partilhado pela Bolt. O “Shared Mobility’s Global Impact” analisa o actual e potencial impacto económico, social e ambiental global deste sector em evolução, suportado por dados disponibilizados pela empresa de mobilidade.

O estudo salienta igualmente o papel do sector no fornecimento de transportes acessíveis e a preços módicos no contexto da actual crise do custo de vida, com novos dados a revelar poupanças de custos para os proprietários de automóveis que percorram menos de 15 mil km por ano, um número cada vez mais relevante considerando que o automóvel médio europeu percorre actualmente apenas 11 mil km anualmente, menos 1700 km do que há 10 anos.

O setor pode também desempenhar um papel importante na resolução dos desafios ambientais enfrentados pelas cidades, já que as trotinetes, por exemplo, substituem directamente 10% das viagens de automóvel.

«O sector da mobilidade mudou radicalmente nos últimos anos e, para além dos automóveis, existe agora uma gama de diferentes modos de transporte à disposição das pessoas. Os automóveis continuarão a ser uma necessidade para alguns, dependendo do local onde vivem ou do seu trabalho, mas o que este relatório mostra é que a combinação dos pontos fortes dos diferentes intervenientes e a criação de uma verdadeira oferta multimodal pode trazer benefícios significativos para muitos, em especial para os que vivem nas cidades», afirma, em comunicado, Andreas Nienhaus, partner e director do Fórum da Mobilidade da Oliver Wyman, que dirigiu o estudo.

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