Mirone deixa-o escolher que notícias interessam

Colocar nas pessoas o poder de seleccionar o que é interessante e o que não é, o que vale a pena gastar algum tempo para ler e o que não. É a isto que o Mirone se propõe. A nova plataforma, fundada por Fernando Moreira, CEO da Angry Ventures, funciona somente como facilitador, já que a responsabilidade de decidir quais as notícias que, por entre milhares de conteúdos, são relevantes pertence aos leitores.

Tal como explica a equipa do Mirone à Marketeer, trata-se de uma plataforma de curadoria de conteúdos em língua portuguesa e que aparentemente, em Portugal, não tem concorrência. O portal mais semelhante está nos Estados Unidos da América, garantem, referindo-se ao Reddit.

O processo é simples: os utilizadores inscritos no Mirone podem enviar notícias ou artigos que acham relevantes numa temática específica, sendo que depois são convidados a votar nos restantes conteúdos disponibilizados por outros utilizadores para atribuir ou retirar valor aos mesmos. Para a equipa do Mirone, esta é a única forma de garantir que o funcionamento da plataforma é democrático.

O Mirone é dirigido a qualquer pessoa que «esteja interessada em ter conteúdo premium filtrado por base de importância», como explica o porta-voz do portal. Os artigos vencedores são apresentados no website mas também nas redes sociais semanalmente à sexta-feira e nas newsletters, também elas semanais.

Uma das bandeiras do Mirone é igualmente a isenção relativamente a interesses corporativos, prometendo que os conteúdos sensacionalistas ficam de fora da plataforma. «Porque, na nossa visão, o mais importante não são os jornais ou os seus accionistas, mas os leitores, o seu tempo e a qualidade da informação que lhes chega às mãos.»

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