Microsoft é a marca mais usada em tentativas de phishing

Microsoft é a marca mais utilizada em tentativas de phishing a nível global. Segundo o “Brand Phishing Report” da Check Point, a tecnológica responde por 19% de todos os episódios registados no terceiro trimestre deste ano. Seguem-se DHL (9%), Google (9%), PayPal (6%) e Netflix (6%).

Em traços gerais, isto significa que estas são as marcas mais utilizadas por piratas informáticos para roubar informações pessoais ou credenciais de pagamento, criando emails ou plataformas que se assemelham aos originais.

No relatório anterior, a Microsoft era responsável por apenas 7% das tentativas de ataque por phishing, notando-se, por isso, um aumento significativo a nível global entre os dois trimestres: passou de quinto lugar do top par ao primeiro.

O sector mais atacado pelo chamado Brand Phishing foi o da tecnologia, revela ainda a Check Point, seguido-se a banca e, depois, as redes sociais. «Esta é uma tendência conduzida por agentes de ameaças que procuraram tirar vantagens da migração em massa para o teletrabalho, dada a pandemia por Covid-19, direccionando e-mails falsos aos funcionários, nos quais lhes era pedido para redefinir as suas credenciais do Microsoft Office 365», explica Maya Horowitz, directora da Threat Intelligence & Research, Products da Check Point.

Num ataque por phishing, os criminosos tentam imitar o website oficial de uma marca reconhecida utilizando um nome de domínio ou URL semelhante e um design da página também muito parecido.

Top de marcas utilizadas para ataques de phishing durante o terceiro trimestre de 2020:

  • Microsoft (utilizada para 19% de todas as tentativas de phishing a nível global)
  • DHL (9%)
  • Google (9%)
  • PayPal (6%)
  • Netflix (6%)
  • Facebook (5%)
  • Apple (5%)
  • Whatsapp (5%)
  • Amazon (4%)
  • Instagram (4%)

 

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