
Microsoft abre centro de vendas digitais em Barcelona para 13 países europeus
A Microsoft, multinacional tecnológica norte-americana fundada por Bill Gates, transferiu o seu centro de vendas digitais para a Europa Ocidental de Dublin (Irlanda), onde a empresa tem a sua sede no continente europeu, para a capital catalã. “A notícia foi comunicada internamente durante os meses de outubro e novembro e, atualmente, o novo hub já conta com 44 profissionais de nove nacionalidades diferentes”, revelou à imprensa espanhola David Hernández, diretor de negócios da Microsoft Espanha.
O centro prestará serviços a empresas localizadas em treze países europeus: Espanha, Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal, Suécia e Suíça. Há três anos, a Microsoft decidiu diversificar geograficamente a área de vendas digitais para o segmento das PME e das grandes empresas, com a ideia de tornar a sua sede em Dublin mais eficiente e, ao mesmo tempo, atrair talentos noutros países.
Um ano mais tarde, a empresa abriu um hub no Cairo (Egito), que gere os negócios no Médio Oriente e em África, ao qual se juntou agora o projeto do centro de vendas em Barcelona. No entanto, a partir de Dublin, continua a coordenar mercados-chave como o Reino Unido e a França.
David Hernández sublinha que a base da nova equipa em Barcelona são os profissionais que até agora estavam encarregues do mercado espanhol a partir de Dublin. Oitenta por cento deles mudaram-se para a capital catalã. A ideia é que o hub continue a crescer com trabalhadores provenientes de vagas e novas ofertas. “Estimamos que a força de trabalho aumente para 200 a 250 empregados em dois anos. Gostamos de criar grupos diversificados porque nos dão um desempenho superior”, acrescenta.
O centro de Barcelona é quase 60% feminino e oferece serviços em dez línguas: espanhol, alemão, holandês, francês, italiano, português, norueguês, dinamarquês, sueco e finlandês. A Microsoft tem atualmente 24 vagas abertas em Barcelona para técnicos, arquitectos de computação em nuvem ou especialistas em inteligência artificial (IA). Alguns dos perfis oferecidos, com possibilidade de teletrabalho a 50%, são os de arquiteto de soluções cloud ou gestor de programas empresariais, entre outros. Estes profissionais são responsáveis por acompanhar os clientes na adoção da tecnologia e do novo modelo de subscrição da Microsoft, numa altura em que se exige “mais especialização do que relação” no mundo comercial.