Metade dos jovens considera as marcas “essenciais”

jovens para siteA relação dos jovens com as marcas está a mudar e a tornar-se cada vez mais intensa. Esta é, pelo menos, a principal conclusão de um estudo divulgado pela Havas Worldwide, que indica que cerca de 45% dos jovens entre os 16 e os 34 anos classifica as marcas como “essenciais” para si, o que compara com apenas um quarto do grupo com mais de 55 anos.

“Os jovens são muito mais propensos a convidar as marcas para as suas vidas do que as gerações mais velhas”, lê-se no estudo, designado “Hashtag Nation: Marketing to the Selfie Generation”, que analisa a relação entre os jovens e as marcas em 29 mercados, incluindo Portugal.

«O que é particularmente animador neste estudo é que as conclusões apontam para um verdadeiro sentido de parceria entre as marcas e os jovens», afirma em nota de imprensa Andrew Benett, global CEO do Grupo Havas Worldwide. «As marcas contam com os jovens não apenas por causa do que eles têm na carteira, mas pelo que têm na cabeça e no coração – o seu input criativo, o seu aconselhamento entusiástico, a sua energia. E em troca os jovens querem poder confiar nas marcas para melhorarem as suas vidas e para que os ajudem a sobressair. É uma relação baseada em interesse mútuo e confiança», acrescenta.

Ainda assim, sublinha a agência, quatro em cada 10 jovens inquiridos “pensam que as marcas não os levam suficientemente a sério”, o que representa “uma palavra de aviso para os marketeers”.

Segundo o estudo, entre todas as áreas de actividade, as marcas tecnológicas são as que estão mais próximas dos jovens: Samsung, Google, YouTube, PayPal, e Facebook são as marcas preferidas dos millennials. Contudo, “qualquer marca pode tornar-se uma marca tecnológica se usar a tecnologia digital para dar algo inovador aos consumidores”, adianta a agência.
Isto pode explicar-se pelo facto de 70% dos jovens considerar que as marcas são “uma parte importante do conteúdo criativo online”, ou seja, “as marcas inteligentes ajudam os jovens a navegar nas redes sociais providenciando conteúdo que possa ser partilhado e experiências de que valha a pena falar”, conclui a Havas Worldwide.

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