Metade dos cabeleireiros não resiste a mais 15 dias de portas fechadas

Um inquérito realizado pela plataforma Fixando mostra que metade dos cabeleireiros e barbeiros em Portugal não terá capacidade para continuar a existir caso sejam obrigados a manter as portas fechadas por mais 15 dias. O mesmo estudo indica que 27% não sobreviverá mais de 30 dias.

Por cada dia com a actividade paralisada, os trabalhadores do sector perdem, em média, 175 euros, revela ainda a análise, levada cabo entre os dias 5 e 10 deste mês, junto de 12.180 profissionais e utilizadores do Fixando. 73% considera o segundo confinamento muito negativo para a sobrevivência do seu negócio e 72% discorda completamente da actual proibição de exercer a sua actividade.

Para ajudar a fazer face às restrições, 45% já recorreu ao apoio do Estado. No entanto, destes, 27% não foi elegível para as medidas anunciadas pelas autoridades governamentais. Há ainda quem tenha recorrido à família (18%) e quem tenha contraído empréstimos bancários (9%).

Quanto à abertura dos cabeleireiros e centros de estética, 38% defende que aconteça de imediato e 50% pede para que seja na primeira fase do desconfinamento – cujo plano será anunciado hoje. Apenas 12% considera que a reabertura deve ser adiada até à segunda fase.

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