Mercado de Luxo adapta-se a novas tendências
O luxo deve ter como objectivo a satisfação das necessidades dos clientes, a dinamização das compras e a atracção de novos clientes, num período de três a cinco anos. As marcas terão que adoptar várias acções para que se possam distinguir. “Tendências Globais no Mercado de Luxo” foi o tema para o primeiro relatório realizado pelo observatório global LuxHUb de Research &Insights, com actualização periódica, que aponta, entre outras acções a encetar pelas marcas de luxo, a customização das compras online, a entrada em novos mercados (como África), a aposta na indústria de moda masculina, ou a mudança, no que refere a media.
Na satisfação das necessidades dos clientes, o mercado de luxo deverá apostar em três vertentes: canal digital para pesquisa e reserva de produtos; lojas físicas, com ofertas personalizadas, quiosques de “top10 de produtos”, serviços de assistência; e entretenimento.
O relatório acrescenta que as vendas das marcas na Europa são uma realidade em grande parte devido ao turismo, provenientes da China, Rússia, Médio Oriente, EUA e África.
As marcas devem ainda definir claramente os seus preços, se vão definir-se pela acessibilidade ou pelo ultra-luxo, não podendo misturá-los, como algumas têm feito até agora.
As compras serão impulsionadas pelos media, com as revistas, jornais e TV a serem as novas “fachadas de loja”. Já, o digital irá tornar as marcas pessoais com a divulgação de conteúdos relevantes que levarão os clientes a sentirem-se como parte integrante, através de Instagram, live streaming e filmagens de bastidores. Transformar-se-ão em canais de media ao fornecer conteúdo sobre compras associado ao entretenimento com actualização constante.
“Estas tendências mostram-nos a incrível diversidade das novas oportunidades para as marcas de luxo aumentarem a sua relevância para os novos clientes, bem como de melhorarem as suas relações com os fãs mais leais”, comenta Tammy Smulders, directora executiva global e head of research & insights da LuxHub.