McDonald’s recua na política de diversidade, equidade e inclusão

Quatro anos após o início do impulso à diversidade nas suas equipas, a McDonald’s está a suspender algumas práticas destinadas a esse objetivo, mencionando uma decisão do Supremo Tribunal que pôs fim à discriminação positiva nas admissões universitárias.

Esta é a mais recente das grandes empresas a recuar neste assunto, no seguimento daquela decisão do Supremo, de 2023, e de uma contestação conservadora contra os programas que visam a promoção da diversidade, equidade e inclusão (DEI).

A Walmart, John Deere, Harley-Davidson foram alguns dos nomes conhecidos a abandonarem estes programas no ano passado.

Agora foi a vez da McDonald’s informar que vai prescindir de objetivos específicos relativos à diversidade nos principais níveis de liderança.

A McDonald’s anunciou várias iniciativas DEI em 2021, depois de uma série de acusações de assédio sexual feitas por empregadas e de um processo por discriminação colocado por antigos franchisados negros.

Na altura, o presidente executivo, Chris Kempczinski, escreveu no Linkedin: “Enquanto marca líder mundial que considera a inclusão um dos seus principais valores, não aceitamos nada menos do que progressos reais e mensuráveis nos nossos esforços de liderar com empatia, tratar as pessoas com dignidade e respeito e procurar pontos de vista diversos para dirigir um melhor processo de tomadas de decisão”.

Mas hoje o grupo avançou que “a alteração do panorama legal”, depois da decisão do Supremo e de outras empresas, levaram-no a analisar as suas próprias políticas.

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