Marketing 2026: emocionar pessoas e convencer algoritmos estão entre as principais tendências

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Marketeer
15/12/2025
09:45
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Às portas de 2026, o marketing enfrenta uma dualidade inédita: o avanço imparável da inteligência artificial autónoma e o renascimento do analógico, impulsionado por consumidores saturados do excesso digital. Esta tensão redefine a disciplina do marketing, exigindo precisão, ética e sensibilidade artesanal na criação de experiências de marca, escreve o Puro Marketing

A transformação mais profunda ocorre nos processos de compra, especialmente no B2B, onde agentes autónomos deixam de ser meros assistentes para assumir decisões e negociações baseadas em algoritmos. A persuasão tradicional perde terreno para a necessidade de construir ativos digitais legíveis por máquinas, tornando a interoperabilidade, clareza semântica e autoridade verificável tão importantes quanto a promessa comercial.

O SEO clássico cede lugar à otimização para a “visibilidade sem clique”, com a relevância a ser determinada pela forma como os algoritmos interpretam e citam a marca, não pelo tráfego humano. Paralelamente, cresce a valorização do offline: experiências físicas únicas e ambientes digitais curados recuperam o prestígio da atenção humana, agora rara e valiosa.

O comércio digital evolui para o “AI-commerce”, onde assistentes inteligentes avaliam, recomendam e executam compras, reduzindo o peso da navegação tradicional e reforçando a importância de dados estruturados e catálogos fiáveis. A atenção humana deixa de ser o centro do ecossistema; a presença nos sistemas algorítmicos é o novo critério de sucesso.

Em síntese, 2026 exige das marcas uma visão dupla: emocionar os consumidores enquanto se torna legível e confiável para os algoritmos, construir confiança e criar experiências tangíveis num mundo saturado de digital artificial. A capacidade de dominar esta dualidade definirá o ritmo da próxima era do marketing.




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