Marinha Portuguesa chega ao Google Arts & Culture: das visitas virtuais aos documentos históricos
A Marinha Portuguesa completa 706 anos e para assinalar a data chegam hoje ao Google Arts & Culture mais de 22 mil conteúdos digitais da entidade, que podem ser vistos por público em todo mundo.
A iniciativa dá-se através de uma parceria entre a Marinha Portuguesa e a gigante tecnológica, dando origem ao projecto “Portugal, um Legado Marítimo”. Com mais de 1 milhão e 300 mil visitantes nos últimos seis anos, os equipamentos Culturais da Marinha passam a estar também disponíveis aos visitantes de forma online, permitindo visitas 360º, exposições virtuais e fotografias dos acervos, dando continuidade ao trabalho desenvolvido junto de gerações mais jovens, que teve início com o projecto “Cultura em Casa”.
De acordo com a Google, “os milhares de conteúdos históricos e científicos, agora disponíveis na plataforma Google Arts & Culture, permitem fazer uma autêntica viagem pela história marítima portuguesa dos últimos 500 anos”. Com estas visitas e consultas virtuais, os utilizadores podem descobrir a evolução dos navios portugueses ao longo do tempo, assim como a história da marinha de guerra e da marinha mercante portuguesas, ao mesmo tempo que sublinha a importância do mar enquanto recurso natural e fonte de biodiversidade.
«Para a Marinha é um passo muito significativo a visibilidade e dimensão que este projecto lhe confere», diz, em comunicado, o director da Comissão Cultural de Marinha, vice-almirante Edgar Bastos Ribeiro. «Passamos a disponibilizar ao mundo, com a colaboração da Google Arts & Culture, um vasto e muito rico património marítimo e marinheiro, de que Portugal se orgulha.»
A disponibilização de acervo do Aquário Vasco da Gama, Banda da Armada, Biblioteca Central de Marinha, Fragata D. Fernando II e Glória, Museu de Marinha e Planetário de Marinha é o resultado de dois anos de trabalho de levantamento, inventariação e catalogação de todos os materiais, colocando-o ao alcance do público em geral, estudantes, cientistas e investigadores interessados em temas marítimos e instituições de ensino superior, salienta o documento.