Marcas que criem ligações emocionais com consumidores serão as mais bem-sucedidas em 2024
Num mundo pós-Covid que está a ser moldado por uma quantidade avassaladora de tecnologia, as pessoas anseiam, mais do que nunca, por uma ligação humana autêntica. Este é um dos principais insights do relatório “The Future 100: 2024”, desenvolvido pela VML a nível internacional, que apresenta 100 tendências que irão influenciar o consumo no próximo ano.
De acordo com o estudo, os consumidores estão na era de Slow Living, conhecida como “A Grande Desaceleração”, que é definida pela desaceleração dos seus estilos de vida e pela adopção de uma abordagem consciente em relação ao ano que se avizinha.
À medida que a humanidade passa por uma mudança de paradigma com a identidade no centro, os avanços tecnológicos estão a dar origem a uma nova realidade e a levar as pessoas a questionar o que significa ser humano.
Neste novo paradigma, as marcas mais bem-sucedidas e de crescimento mais rápido são as marcas conectadas, uma vez que as pessoas procuram uma interacção emocional com as marcas que compram. Dados recolhidos exclusivamente para o “The Future 100: 2024” revelam que 79% das pessoas acredita que “o papel de uma marca mudou nos últimos cinco anos”, sendo que os três principais papéis das marcas são “tornar o mundo um lugar melhor” (40%); “melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas” (38%) e “criar um futuro mais positivo e útil” (32%).
«À medida que 2024 se desenrola, uma desaceleração intencional muda o ritmo das pessoas e das empresas após anos de rápida aceleração. Comunidade e conexão em escala são essenciais para 2024, com 67% das pessoas a concordar que a comunidade é mais importante do que um só indivíduo e 76% a acreditar que a tecnologia ajuda a unir as pessoas. Com a maioria dos consumidores a desejar surpresa, mistério, deslumbramento e fascínio nas suas vidas, são procuradas novas experiências que envolvam um vasto espetro de emoções. Espera-nos um ano profundo e enriquecedor», dizem, em comunicado, Emma Chiu e Marie Stafford, co-autoras e directoras da Global Intelligence da VML.