Marcas… claro!
Ricardo Florêncio
Director Editorial Marketeer
Editorial publicado na edição de Maio de 2015 da revista Marketeer
Foi recentemente publicado um estudo sobre Marcas onde se conclui que 74% das Marcas podiam desaparecer que ninguém sentiria falta. A primeira reacção é de alguma incredibilidade! Será possível que 74% das Marcas são dispensáveis? Que não haja qualquer tipo de engagement com os seus clientes? Mas porquê?
Contudo, numa segunda leitura, e analisando o caso com mais atenção, teremos de levar em conta o seguinte: existem Marcas que usamos, temos, vemos, e que gostamos. Depois, há outras que não gostamos assim tanto. Ainda há aquelas que usamos, e porventura desconhecemos o seu nome, o seu brand, pois nem sabemos qual é. Sim, é verdade.
Quer em casa, no escritório, no nosso dia-a-dia, utilizamos uma série de produtos, marcas, as quais não sabemos quais são. Em penúltimo, há um vasto conjunto de Marcas que conhecemos, mas por algum tipo de razão não convivemos com elas, não as usamos.
E por fim haverá decerto uma grande variedade de Marcas que nós desconhecemos. Ou seja, há um elevado número de Marcas que, por desconhecimento, ou por serem pouco impactantes, ou até por não gostarmos mesmo, veríamos desaparecer sem qualquer tipo de reacção adversa. Poderiam simplesmente acabar. Vendo a questão por este prisma, talvez 74% nem seja um número exagerado.
Contudo, o que interessa realçar é a existência de 26% de Marcas que são realmente importantes para a generalidade das pessoas. Mesmo assim, será certamente um elevado número de Marcas que conseguem provar junto do mercado, dos clientes, dos stakeholders, que são necessárias, e que contribuem para a sua qualidade de vida e o seu bem-estar.
Isso, sim, deverá ser realçado, divulgado e visto como exemplo.