Marcas aproveitam problemas de sono dos consumidores

A falta de sono é já considerada uma epidemia no campo da saúde pública, de acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos da América (EUA). As noites mal dormidas tornaram-se de tal forma parte da rotina que até as marcas estão a aproveitar o problema e a encontrar aqui oportunidades de negócio.

De acordo com a CBS Insights, insígnias de maquilhagem, hotéis e aplicações móveis, entre outros, estão a criar uma relação com os Millennials com ponto de partida no sono – ou ausência dele. Prometem noites bem dormidas e o descanso tão procurado: só nos EUA, mais de um terço dos adultos não dorme horas suficientes.

Além das áreas mais óbvias, como colchões e acessórios de cama, a CBS Insights aponta para novos negócios, incluindo a criação de clubes dedicados ao acto de dormir a sesta. Trata-se de um novo serviço a nascer no seio dos spas, que equipara o verbo dormir ao relaxar.

Também no campo tecnológico, estão a surgir novidades viradas para o sono. Depois dos wearables capazes de contar passos, batimentos cardíacos e calorias queimadas, chegaram os dispositivos que contam o número de horas dormidas e que ajudam os utilizadores a dormir melhor. A startup chinesa Sleepace, por exemplo, criou um quarto inteligente que, entre outros, regula a temperatura da divisão para assegurar o ambiente perfeito.

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