Mango aponta à sustentabilidade máxima da empresa até 2030
A Mango revela o lançamento de uma nova estratégia corporativa que pretende incorporar, até 2030, novos objectivos e sistemas de medição mais exigentes em linha com os principais padrões do mercado para alcançar a sustentabilidade das suas peças de vestuário e operações.
O novo guia, denominado Sustainable Vision 2030, nasceu com o objectivo de reduzir o impacto ambiental e social da empresa e está formado por três grandes eixos de acção: Committed to Product (comprometidos com o produto), Committed to Planet (comprometidos com o planeta) e Committed to People (comprometidos com as pessoas), cada um estabelecendo metas específicas e projectos concretos para a sua execução.
«A nova estratégia de sustentabilidade não é um objectivo a cumprir, mas sim um eixo transversal integrado da nossa estratégia empresarial e modelo de negócio, que condiciona a nossa tomada de decisões e a promoção de projectos e acções, com o objectivo de desenvolver a nossa actividade com o menor impacto ambiental e social possível», afirma, em comunicado, Toni Ruiz, CEO da Mango.
Actualmente 75% das peças de vestuário da Mango possuem já propriedades sustentáveis e, a partir de 2021, a empresa conseguiu evitar o uso de 500 toneladas de plástico com o seu projecto de substituição de sacos de plástico por outros feitos de papel para o produto que sai de fábrica. Relativamente às fibras, a marca avançou nos últimos anos com a incorporação de fibras alternativas de menor impacto dentro da sua colecção. Neste sentido, 90% do algodão e 29% do poliéster utilizados pela empresa são já reciclados e que 63% das fibras celulósicas são de origem rastreável.
Para conseguir um produto e uma colecção mais sustentáveis, a empresa dará prioridade a materiais mais sustentáveis e a modelos com critérios de circularidade para que, até 2030, estes predominem no produto Mango e para que 100% das fibras utilizadas nas suas peças de roupa sejam mais sustentáveis ou recicladas. Para tal, a Mango tem como objectivo intermédio que, até 2025, 100% do algodão utilizado seja de origem sustentável, 100% do poliéster seja reciclado e 100% das fibras celulósicas sejam de origem controlada e rastreável.
Neste sentido, a Mango centrará os seus esforços, durante os próximos anos, em dar continuidade ao seu processo de auditoria e transparência dos seus fornecedores, com o objectivo de garantir que se cumpram as condições laborais adequadas para os trabalhadores das fábricas com as quais a empresa trabalha em todo o mundo.