Mais portugueses admitem comprar um carro eléctrico novo do que um usado

A plataforma de comércio de veículos Standvirtual divulga hoje um novo estudo que revela uma maior tendência por parte dos condutores no sentido de comprar um automóvel eléctrico: 61% admite essa possibilidade. No entanto, menos de metade optaria por um usado (45%).

Com base na opinião dos utilizadores do portal, este estudo enuncia as principais vantagens em optar por este tipo de veículos: a redução de emissões de carbono (71%) e os baixos consumos (61%). Segundo o Standvirtual, os benefícios apontados são consequência de uma crescente consciencialização ambiental dos consumidores. Ainda assim, apenas 11% dos condutores diz já ter tido um veículo eléctrico.

Relativamente à procura de carros por intervalo de preços, o Standvirtual revela que 22% dos inquiridos pagaria entre 20 mil a 25 mil euros por um veículo eléctrico. A quilometragem máxima de um carro desta categoria é também um factor decisivo associado à compra de um automóvel eléctrico usado, sendo que até 40 mil quilómetros é a fronteira estabelecida pelos consumidores para esta aquisição.

A autonomia é outro dos elementos fundamentais associados à compra, com a distância ideal a percorrer com um único carregamento indicada entre os 500 km e 700 km. Quanto ao tempo de carregamento de um modelo eléctrico, a maioria dos consumidores, salienta o Standvirtual em comunicado, tem uma noção correcta do tempo necessário (30 minutos a uma hora no caso do carregamento público e 4-12h no caso do privado).

A Tesla é a marca na qual os consumidores portugueses mais confiam relativamente a carros eléctricos, logo seguida pela Mercedes e pela BMW.

«Com o aumento da popularidade dos veículos eléctricos, pretendemos informar os consumidores e facilitar esta transição. Apesar de existir predisposição para a mudança, ainda nos debatemos com receios como o custo inicial de aquisição, a ansiedade de autonomia, o tempo de vida da bateria ou a falta de infra-estruturas e tempo de carregamento. Mas é necessário começarmos a desmistificar estes preconceitos e a mostrar a evolução», refere Nuno Castel-branco, director-geral do Standvirtual.

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