Mais de metade das empresas foi alvo de esquemas de fraude no LinkedIn em 2023

Em 2023, 56% das empresas foram vítimas de fraude no LinkedIn, revela um estudo da NordLayer, uma solução de segurança de rede para negócios. As vítimas mais afectadas tendem a ser grandes empresas (65%), os esquemas mais comuns são mensagens enviadas por desconhecidos com um link suspeito (47%), e os resultados mais prevalentes são danos na reputação (48%).

De acordo com os dados, 65% das grandes empresas foram contactadas por uma conta falsa ou maliciosa no LinkedIn pelo menos uma vez. Além disso, 58% das médias e 31% das pequenas empresas passaram pelo mesmo pelo menos uma vez.

«Os ciberataques são uma grande ameaça para empresas de todos os tamanhos. Contudo, as grandes empresas são as mais afectadas devido ao seu valor e informação. Também são as que têm redes e bases de dados maiores, o que faz com que sejam particularmente vulneráveis a ataques quando não estão bem protegidas. Os hackers tendem a focar-se nestas empresas para maximizar os seus ganhos», explica, em comunicado, Carlos Salas, especialista de cibersegurança na NordLayer.

Registam-se também ofertas falsas de emprego (47%), ataques de phishing (47%), pedidos de mensagem com um link suspeito (41%), e avisos falsos de apoio técnico (38%). O estudo também mostra que a reacção mais comum dos colaboradores face a este tipo de esquema é contactar o apoio ao cliente do LinkedIn (71%), fazer uma publicação nas redes sociais sobre os vigaristas (71%) e comunicar o sucedido à polícia (51%).

No que toca aos principais efeitos de fraude no LinkedIn, as grandes empresas nomearam danos na reputação (48%), danos relacionados com dados, e grandes perdas financeiras (40%).

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