Mais de 60% dos portugueses já comprou e vendeu produtos em segunda mão

Cerca de 6 em cada 10 portugueses (62%) já compraram algum produto em segunda mão e o facto de o fazerem fá-los sentir-se melhor porque estão a contribuir para uma maior sustentabilidade do planeta. Esta é a principal conclusão de um estudo desenvolvido pela GfK a pedido da Wallapop com o objectivo de analisar o mercado de compra e venda de produtos reutilizados no mercado português.

A plataforma de compra e venda de artigos reutilizados, lançada em Portugal em Setembro de 2022, revela ainda que os números são semelhantes no que toca à venda de produtos utilizados, já que 64% já vendeu artigos reutilizados. Do ponto de vista dos inquiridos, 34% considera que as plataformas utilizadas para a compra ou venda de produtos reutilizados são vantajosas, pois contribuem fortemente para um consumo mais consciente.

Nos dois tipos de transacções analisados (compra e venda), a principal escolha dos inquiridos é o meio online, ou seja, estabelecer contacto com o vendedor/comprador através de um website ou plataforma na internet, em detrimento da troca offline, por exemplo em lojas ou feiras de artigos em segunda mão.

Os dados demonstram também que o top três dos produtos mais comprados no ano passado são artigos de moda e acessórios (46%), electrónica, como videojogos, telemóveis ou computadores (31%) e livros e banda desenhada (27%). Já o top 3 de artigos vendidos são artigos de moda e acessórios (54%), outros produtos para a casa, como por exemplo mobiliário, conjuntos de cozinha, talheres ou acessórios de jardinagem (23%) e electrónica (22%).

«A análise que fazemos dos resultados destes inquéritos e o facto de termos já centenas de milhares de utilizadores portugueses activos em pouco mais de dois meses depois de entrarmos em Portugal mostra que os portugueses estão realmente alertas para as possibilidades do mercado de artigos reutilizados. Os nossos utilizadores são pessoas com uma maior consciência relativamente ao consumo responsável, que se preocupam em ganhar ou poupar dinheiro nas suas compras, mas que também se querem sentir bem com a forma como o fazem, de forma mais consciente e sustentável», salienta, em comunicado, Sara Van-Deste, head of Special Projects na Wallapop.

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