Luva que facilita o auto-exame da mama distinguida nos Top Health Awards

Chama-se SenseGlove e é uma luva inteligente que ajuda a fazer o auto-exame da mama, com o objectivo de permitir um diagnóstico mais precoce do cancro da mama. O projecto é um dos vencedores da mais recente edição dos Top Health Awards.

A SenseGlove levou o galardão na categoria de Tecnologia e Dados ao Serviço dos Resultados em Saúde. Desenvolvido pela Glooma, uma startup sediada em Braga, trata-se de um dispositivo médico, doméstico e portátil, ligado a uma aplicação móvel que, com a ajuda de sensores, detecta anomalias, benignas ou malignas, no tecido mamário, monitorizando o seu tamanho e textura através de um algoritmo de inteligência artificial (IA).

Numa cerimónia que decorreu na Associação Comercial de Lisboa, foram distinguidos mais três projectos portugueses, num total de quatro categorias a concurso. Na categoria da Integração de Cuidados de Saúde, o prémio foi entregue à equipa de Gestão de Caso da Pessoa com Doença Crónica Complexa com Multimorbilidade, da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA). Esta equipa desenvolveu um projecto que segue o doente em todas as fases da sua jornada nos cuidados de saúde, o que se traduz “em altas mais precoces, redução dos episódios de urgência e aumento de qualidade de vida e bem-estar do doente e da sua família”.

Na categoria de Literacia em Saúde, foi distinguido o projecto “O meu coração bate saudável”, uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Cardiologia e da Fundação Portuguesa de Cardiologia que visa promover a literacia para a saúde cardiovascular das crianças do 1º ciclo e promover uma mudança sustentada de comportamentos relacionados com estilos de vida saudáveis, que se estende também às famílias.

Já na categoria de Sustentabilidade Social, o prémio foi entregue ao Projeto Farol, uma iniciativa da IQVIA na área do cancro do pulmão, que desenhou um modelo de financiamento alternativo na área da saúde. Este modelo baseia-se na melhoria contínua, na medição de indicadores clínicos e não clínicos, na gestão integrada do cancro do pulmão e na atribuição de incentivos que premeiam as instituições com melhores resultados em saúde.

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