Lucros da Nike crescem 38% no primeiro semestre
A Nike, maior companhia de vestuário e artigos desportivos do mundo, anunciou ontem um resultado líquido de 780 milhões de dólares (cerca de 576,14 milhões de euros) no primeiro semestre fiscal, que terminou a 31 de Agosto, o que representa uma subida de 38% em relação ao mesmo período do ano passado.
As receitas da companhia cresceram 8% à escala global, em termos homólogos, para 7 mil milhões de dólares (5,17 mil milhões de euros), impulsionadas por um crescimento de 9% nos EUA e 11% na Europa Ocidental, anunciou a Nike em comunicado. De resto, a companhia registou um aumento das vendas “em todos os tipos de produtos e todas as geografias, excepto na China”, onde o negócio caiu 3% (excluindo as flutuações cambiais), adianta a Nike.
As vendas da marca homónima, a Nike, progrediram 7% para 6,5 mil milhões de dólares (4,8 mil milhões de euros), com destaque para as vendas nos segmentos running, basquetebol e futebol, que compensaram a quebra no vestuário desportivo. Já as vendas da marca Converse subiram 16%, para 494 milhões de dólares (364,7 milhões de euros), suportadas por um maior crescimento no Reino Unido, EUA e China.
A margem bruta subiu de 43,7 para 44,9%, o que se deve a factores como a descida dos preços das matérias-primas ou a redução da prática de descontos.
«Tivemos um grande primeiro trimestre [fiscal], conduzido pelo nosso compromisso inabalável em oferecer os produtos e serviços mais inovadores aos atletas de todo o mundo», afirma em comunicado Mark Parker, CEO da Nike. «O nosso poderoso portefólio, combinado com uma liderança e recursos inigualáveis, permitem-nos capitalizar as oportunidades que trazem valor a longo-prazo aos nossos accionistas. Estou mais confiante do que nunca sobre o nosso potencial para continuar a inovar», acrescenta.
Recorde-se que, além da marca homónima, a Nike detém subsidiárias como Converse ou Hurley.