Lucros da Jerónimo Martins sobem 3,3% nos primeiros nove meses
A Jerónimo Martins reportou um resultado líquido consolidado de 280,5 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que representa uma subida de 3,3% em relação aos 271,5 milhões de euros acumulados no período homólogo do ano passado.
Entre Janeiro e Setembro, as receitas consolidadas da Jerónimo Martins cresceram, em termos homólogos, 11,5%, para 8,7 mil milhões de euros, anunciou hoje o grupo em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Na Polónia, as vendas da Biedronka subiram 15,9%, para 5,6 mil milhões de euros, enquanto em Portugal o Pingo Doce registou um aumento de 3,8% das vendas, para 2,4 mil milhões. Já o Recheio observou um aumento de 1,3%, para 609 milhões de euros. Numa base like-for-like, isto é, tendo em conta o número de lojas já abertas no ano passado, o crescimento foi mais moderado: 4,8% na Biedronka, 2,7% no Pingo Doce (excluindo o combustível) e 0,3% no Recheio.
Na Polónia, o crescimento das vendas está, pois, sobretudo relacionado com o aumento do parque de lojas, tendo a Biedronka inaugurado 128 novas lojas desde o início do ano. O objectivo passa por abrir 290 lojas até ao final do ano, anuncia a Jerónimo Martins. “Em Setembro, foi dado outro passo importante no apoio à nossa estratégia de crescimento, com a inauguração de dois novos centros de
distribuição, operando a Biedronka actualmente através de 12 regiões logísticas no país”, informa ainda o grupo.
Ainda no que diz respeito às operações internacionais da Jerónimo Martins, a Ara, na Colômbia, inaugurou 14 lojas no terceiro trimestre do ano, para um total de 28 espaços, enquanto na Polónia a Hebe adicionou nove lojas à sua rede durante o trimestre, perfazendo um total de 86 lojas, incluindo farmácias.
Nos primeiros nove meses do ano, o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da Jerónimo Martins aumentou 7,8%, em termos homólogos, para 573 milhões de euros, enquanto a margem EBITDA foi de 6,6%.