Lojistas internacionais preferem comércio de rua a centros comerciais
O mercado de rua tem ganho terreno nos últimos dois anos, assumindo-se actualmente como um forte concorrente para os centros comerciais no que toca à captação de lojistas internacionais.
Desta forma, e como afirma o jornal HiperSuper, é considerado por grande parte dos players de retalho como uma alternativa de topo e uma oportunidade para a expansão das suas marcas no País, de acordo com conclusões de um estudo da Jones Lang LaSalle Portugal, dedicado ao comércio de rua. “De Volta à Rua”é o nome do documento que analisa o mercado de retalho neste segmento, com particular atenção para as cidades de Lisboa e Porto.
No que toca aos valores das rendas praticadas no comércio de rua, e tendo em conta 32 cidades da Europa, Lisboa surge na tabela no penúltimo lugar, com o Chiado a responder pelo papel de referência, com uma renda prime de 900€/m2/ano. Valores que contrastam com os 8.000€/m2/ano praticados em Londres, no eixo da New Bond Street, ou os 7.000 €/m2/ano de Paris que, juntamente com Milão, em que as rendas são de 6.800€/m2/ano, completam o top 3 europeu.
O Porto, por sua vez, é palco de diversos conceitos inovadores, tanto na área da moda como de mobiliário, restauração e design. Ainda assim, a cidade é dominada pela presença de lojistas independentes e tradicionais, com uma oferta menos qualificada quando comparada com a dos operadores internacionais.