Lisboa de volta à rua: há música, teatro, dança e circo para explorar

O Lisboa na Rua está de volta. Depois de uma paragem forçada – provocada pela pandemia –, o festival que desafia os residentes e visitantes da capital portuguesa a sair à rua regressa entre os dias 21 de Agosto e 19 de Setembro. Este ano, devido à crise sanitária, foram pensadas novas actividades em espaços seguros e com controlo de acesso.

A programação é, uma vez mais, da responsabilidade da EGEAC e inclui diferentes expressões artísticas, da música à dança, passando pelo teatro e pelo cinema, sem esquecer as artes plásticas e o novo circo. “Através destas propostas multidisciplinares, a edição de 2021 do Lisboa na Rua convida também a uma reflexão sobre temas tão actuais como o ambiente ou o desporto”, indica a organização em comunicado.

O arranque do festival fica marcado pelo primeiro de cinco concertos integrados no ciclo “A Música e o Mundo – Encontros Sonoros Atlânticos”. Trata-se de um concerto de percussão e voz com obras de Philip Glass, que irá ocupar o Castelo de São Jorge, no próximo dia 21, na companhia também de duas estreias dos compositores Ângela da Ponte e Vasco Mendonça interpretadas pelo grupo Druming GP e o contratenor Stephen Diaz.

Destaque ainda para o Festival Internacional da Máscara Ibérica, integrado nesta iniciativa, e que este ano será dividido por entre dois fins-de-semana, no Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, no Museu da Marioneta e no Castelo de São Jorge. A programação conta ainda com apresentações ao ar livre asseguradas pelo Fuso e pelo Lisboa Mágica, bem como

A instalação de Grada Kilomba no MAAT (32 metros que se estendem junto ao rio Tejo), o Cine Cidade (edição dedicada aos direitos humanos no mundo do desporto), o espectáculo “A Tralha” (o primeiro escrito e encenado por Capicua), os concertos O Conde de Monte Cristo (Orquestra Orbis) e uma “não-edição” do Festival Lisboa Soa fazem também parte do leque de sugestões.

“Todos os eventos têm entrada gratuita, mas com lotações reduzidas de acordo com as normas de segurança em vigor”, alerta a EGEAC.

Artigos relacionados