Lift passa a Lift World

imagem 1 lift siteA partir de agora, o Grupo Lift será Lift World. Uma nova filosofia de serviço ao cliente que se consubstancia numa reorganização da estrutura, das equipas e na assinatura: Great Together. O objectivo é valorizar todas as áreas de negócio do Grupo, com um maior equilíbrio entre elas ao nível de facturação, aumentando ainda o envolvimento com os clientes. E a prazo, ou seja a 10 anos, ter um Grupo suficientemente consolidado e apelativo para venda, conforme confessa Salvador da Cunha, presidente do CA da Lift Consulting: «Posso não o querer já, mas daqui a 10 anos vou querer vender o Grupo Lift. Até lá quero valorizá-lo e que todos os meus sócios ganhem com essa valorização».

Foi a pensar nesse aumento de valor que Salvador da Cunha decidiu cruzar tendências e analisar casos até chegar à definição daquilo que considera ser o “modelo ideal”. Um ecossistema onde todo e qualquer elemento gravita em torno do cliente e das suas necessidades. Não há equipas fixas, mas flexíveis. Não há áreas de negócio estanques, mas transversais. O cliente está no centro e é a partir dele que tudo se constrói: a estratégia, as áreas a trabalhar, a equipa.

Salvador da Cunha é, de resto, claro: «Não queremos ser uma agência de Relações Públicas, mas um mundo de comunicação integrada. Queremos deixar de competir com as agências de RP normais». Com este novo Lift World, acredita o responsável que os clientes «pouparão uma série de custos de integração à medida que mais coisas entregaram ao Grupo».

Recorde-se que até 2010, a Lift era uma agência de comunicação tradicional com competências na área de assessoria de imprensa, Relações Públicas, eventos. A realidade mudou a partir desse ano, com as aquisições da Heylife, que resultou na Up Digital e hoje More, da WOM e da Lead Wide – passando a constituir-se como um verdadeiro Grupo de Comunicação. Neste momento, debaixo do chapéu cabem a WOM (word of mouth), a High (concept & touch), a Lift (Consulting), a Plus (people development), a Brand Cook (creativity), a Word (produção de conteúdos), a More (digital) e a Lead Wide (consulting).

Até agora, para o mercado e para o cliente final cada empresa funcionava per si, com a Lift a destacar-se enquanto cash cow do Grupo. «O que se decidiu fazer no último ano foi encontrar um modelo que fosse o ideal de agência para o cliente. Foi isso que criamos», conta Salvador da Cunha: uma SGPS que dispõe de uma equipa única com 95 colaboradores (entre Portugal e Angola) , que tem oito empresas especialistas a suportá-la e onde toda a actividade é gerida em função do cliente e das suas necessidades.

Para que esta equipa única funcione, foi preciso, também, alterar procedimentos e a organização dos recursos humanos. Criadas foram três comunidades distintas que funcionam para todas as empresas: os Integraters, que tem como função perceber toda a oferta do Grupo dentro de casa, avaliar as necessidades do cliente e cruzar as duas; os Engagers, formada por especialistas de cada empresa; e os Creatives, que junta desde publicitários a designers, passando por copywriters e que cria ferramentas, desenvolve eventos, implementa acções!

«O conceito que está por trás do Lift World é no fundo a nossa nova assinatura, Great Together» e isso não é mais do que reafirmar a junção de todos, a mais-valia num trabalho transversal», sublinha Salvador da Cunha.

Texto de M.ª João Vieira Pinto

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