Leroy Merlin tem novas fardas e promete transformar as antigas em produtos de economia circular

O processo de fusão da Leroy Merlin e do Aki em Portugal dá um novo passo em frente. A partir de agora, os funcionários das lojas das duas marcas – que em breve passarão todas a existir apenas sob o chapéu Leroy Merlin – contam com novas fardas made in Portugal. O processo contou com a participação de 10 PME, que ajudaram a desenhar as novas peças de vestuário.

Tudo começou com uma consulta aos colaboradores, que tiveram oportunidade de apresentar as suas necessidades, nomeadamente quanto ao tipo de peças, quantidades ou rotinas de manutenção e limpeza. O resultado, segundo a Leroy Merlin é uma farda confortável e fácil de utilizar.

A marca adianta ainda, em comunicado, que as novas fardas foram criadas de raiz, tendo sido divididas em dois conjuntos – um dedicado às equipas com relação directa com o cliente (comércio e serviços, por exemplo) e outro pensado para as equipas de logística. Para cada um deles, há uma versão de Verão, outra de Inverno e ainda uma opção para colaboradoras grávidas.

O que acontece às fardas antigas?

Este processo de mudança colocava um desafio à Leroy Merlin: o que fazer às fardas antigas? A opção recaiu sobre a reutilização e sobre a economia circular. As 40 mil peças de vestuário que deixam de ser usadas serão transformadas em produtos que em breve serão colocados à venda nas lojas da marca.

«Vamos conjugar a experiência da indústria têxtil na transformação dos tecidos com as ideias de jovens estudantes, num ecossistema que integrará também ONG e IPSS. Os produtos produzidos pelos projectos sociais e pela indústria de transformação farão parte da primeira linha de produtos de economia circular da Leroy Merlin e serão vendidos nas nossas lojas», explica João Lavos, líder de Desafio de Marca, Serviços e Relação Cliente da Leroy Merlin em Portugal.

Todo o lucro das vendas destes produtos será reinvestido na manutenção do projecto de economia circular e na capacitação dos parceiros sociais. Sapana e A Avó Veio Trabalhar são algumas das associações que aceitaram juntar-se ao desafio.

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