Julho foi o mês quente do cinema em Portugal. Barbenheimer contribui para receita de 10 milhões de euros

Ir ao cinema parece ter sido uma das principais escolhas dos portugueses durante o mês de Julho, já que a receita bruta quase duplicou em relação ao mês anterior – 10,5 milhões de euros vs 5,7 milhões de euros – e é a mais elevada tanto de 2022 como de 2023 até ao momento.

Os dados são Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), que também revelam uma subida no número de espectadores: 1.739.669 pessoas foram às salas do grande ecrã em Julho. Como seria de esperar tendo em conta as estreias cinematográficas do mês passado, “Barbie” e “Oppenheimer” são dois filmes que contribuíram para estes números.

A obra focada naquela que é considerada a boneca mais conhecida do mundo ocupa o primeiro lugar no top 5 dos filmes mais vistos de Julho, com 489.626 espectadores. Contudo, “Oppenheimer” surge apenas em quarto lugar, com 228.318 espectadores. Ambos ficam em 2.º e 9.º no ranking das longas-metragens mais vistas do ano.

O top 5 é composto por “Barbie”, “Missão Impossível – Ajuste de Contas (Parte 1) (256.417), “Indiana Jones e o Marcador do Destino” (230.108), “Oppenheimer” e “Elemental” (103.537).

Já no que toca às apostas portugueses, os cinco mais vistos do ano até ao momento são “Mal Viver” (16.011), “Amadeo” (13.202), “Ice Merchants” (12.602), “Viver Mal” (11.479) e “Great Yarmouth – Provisional Figures” (6.525).

E sobre a distribuição cinematográfica, o ICA destaca a concentração de mercado em três empresas, nomeadamente Cinemundo, NOS Lusomundo Audiovisuais e Big Pictures 2 Films, que representam 91,4% da quota de mercados em termos de espectadores. Por sua vez, NOS, UCI, Cineplace e NLC – Cinemacity representam 91,3% do mercado nacional de exibição cinematográfica, em termos de receitas de bilheteira.

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