Jovens passam mais tempo com a família e os amigos do que nas redes sociais

Um novo estudo da MoviJovem revela que grande parte dos jovens inquiridos ocupa o seu tempo livre ao estar com a família (54,6%) e os amigos fora de casa (52,9%). De acordo com os dados, apenas cerca de 1 em cada 10 jovens não indica os amigos ou a família como uma das formas com que frequentemente passam o seu tempo livre e de lazer.

Ouvir música (40,1%) é outra actividade que se destaca significativamente das restantes, nomeadamente das de “usar a internet” (31%) e as “redes sociais” (30,5%), que são assinalas por cerca de um terço dos jovens no seu “top 5” de actividades nos tempos livres.

Embora ainda assinaladas por mais de 10% da população jovem, encontra-se com muito menor frequência a ocupação do tempo livre e de lazer a “ler livros” (16,7%) ou a “ir a cafés” (11,6%) tempos livres.

As conclusões demonstram que a forma como é passado o tempo livre e de lazer revela “mundos” bem distintos entre os dois géneros maioritários, que apenas coincidem na ocupação “com amigos, fora de casa” – em ambos os casos, cerca de metade diz que ocupa assim esse tempo. De resto, as jovens parecem fazer “quase tudo” com maior frequência do que eles: elas passam mais o seu tempo livre e de lazer com a família, a ouvir música, nas redes sociais, a estudar, a ver televisão e a ler livros.

Em contraste, no género masculino encontram-se duas actividades que são mais frequentes do que entre as jovens: 4 em cada 10 jovens do género masculino ocupam o seu tempo livre a “jogar computador ou consola” (4 vezes mais do entre elas) e a “actividade física ou desporto” também é mais frequente entre eles (26% vs. 18%).

No que toca à distribuição pelo País, enquanto “estar com amigos” (particularmente “em casa”) é uma forma mais frequente de ocupação do tempo livre entre jovens do Litoral, os jovens do Interior ou das Ilhas destacam-se na ocupação desse tempo com actividades que podem fazer “a sós”.

E se os jovens do Interior passam o seu tempo livre mais frequentemente que os das outras regiões a “usar a internet”, os das Ilhas destacam-se por serem quem mais o faz a ouvir música, nas redes sociais ou a estudar.

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