Como a pandemia impactou a comunicação financeira

O mais recente estudo realizado pela Fincom Alliance revela que a pandemia teve um impacto na comunicação das marcas de serviços financeiros. As conclusões demonstram que os conteúdos mais relevantes para os jornalistas europeus que acompanham este sector são comentários sobre cenários de mercado, insights e case studies. Já os comunicados à imprensa constituem, na sua maioria, o tipo de conteúdos menos desejável.

Através de inquéritos a 76 jornalistas de oito países – Portugal, França, Reino Unido, Espanha, Itália, Áustria, Alemanha e Suíça –, a rede de agência europeias especializada em comunicação financeira constata que “há uma clara preferência por conteúdo personalizado e informativo”.

Por país, os dados revelam que os insights de especialistas são particularmente populares entre os jornalistas de Portugal, Itália e Reino Unido. Os jornalistas italianos, espanhóis e da região DACH (Alemanha, Áustria e Suíça) também mostraram interesse pelos comentários sobre cenários do mercado, enquanto os comunicados à imprensa ficam em primeiro lugar sobretudo entre os jornalistas franceses e britânicos.

Em termos de qualidade e especificidade da informação, 62% dos inquiridos afirma preferir receber todo o tipo de conteúdos e depois escolher o que mais lhes interessa, enquanto 38% prefere receber menos conteúdos, mas mais informativos. Por fim, 30% indica apreciar quando temas em concreto são sugeridos de forma mais pessoal e personalizada.

No que toca à percepção dos jornalistas sobre o trabalho das agências de comunicação e relações públicas, 51% dos inquiridos afirmou estar satisfeito com o tipo de informação e a qualidade do serviço prestado, enquanto 55% classifica a eficiência como a característica mais apreciada por estes profissionais, sobretudo em França, Portugal e Reino Unido. Os jornalistas italianos, por sua vez, valorizam igualmente a criatividade, a proactividade e o conhecimento do sector financeiro.

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