João Diogo Silva (Galp): «Atingimos a maior notoriedade entre todos os patrocinadores do Rock in Rio»
A Galp, patrocinadora principal do Rock in Rio Lisboa desde 2019, está a convocar os portugueses para se juntarem à celebração dos 20 anos do evento em Portugal que decorrerá, pela primeira vez, no Parque Tejo.
Nesta edição, os clientes da empresa de energia poderão ganhar 1.000 bilhetes para assistirem ao Rock in Rio que decorre nos fins de semana de 15 e 22 de Junho. O acesso dos clientes Galp aos bilhetes de oferta para o Rock in Rio estará disponível através da aplicação Mundo Galp, permitindo-lhes ter saldo numa carteira que podem depois trocar por descontos e vantagens. Para se habilitarem ao sorteio dos bilhetes, os clientes só têm de fazer compras de valor igual ou superior a 15 euros nos postos Galp aderentes.
Anselmo Ralph foi apresentado ontem como a mais recente confirmação, no Palco Galp, juntando-se a nomes como Lukas Graham, a banda James ou os artistas brasileiros Luísa Sonza e Pedro Sampaio.
Em entrevista à Marketeer, João Diogo Silva, vice-presidente executivo da Galp, faz um balanço do patrocínio da edição anterior deste evento e levanta a ponta do véu daquilo que está a ser preparado para este ano, nomeadamente fazendo a ponte entre a música é o futebol.
Que balanço fazem da primeira edição em que estiveram no Rock in Rio Lisboa?
O balanço foi excelente, a vários níveis. Quando estabelecemos a parceria com o Rock in Rio em 2019, sempre dissemos que, mais do que marcar presença, o nosso objectivo é marcar a experiência de todas as pessoas que venham ao festival. E em 2022 tivemos vários indicadores que confirmaram que alcançámos esse objectivo de forma notável.
O principal talvez seja o facto de termos atingido a maior notoriedade entre todos os patrocinadores do evento, alcançando o melhor resultado de sempre de recordação espontânea associada a um main sponsor.
A aposta que fizemos nos panamás da Galp como categoria de merchandising exclusiva também se revelou muito acertada: superámos logo na primeira participação o nível de agrado e mancha mediática alcançada por outras acções de marcas há mais tempo associadas ao Rock in Rio. Com o plus de termos estendido a presença dos nossos panamás a muitos outros festivais, o que nos encheu de orgulho.
Conseguimos também aproveitar esse primeiro Rock in Rio para demonstrar de forma muito clara o nosso posicionamento na transição energética, a jornada de transformação que temos em curso e a diversidade de produtos e serviços que a Galp tem hoje no seu portefólio, com mais de 12 mil visitas ao nosso espaço no recinto.
E fizemos tudo isto conseguindo ainda ganhar o prémio de parceiro mais sustentável do festival, de entre todos os patrocinadores, numa premiação entregue pelo Rock in Rio, mas auditada por uma empresa independente. Para isso terá também contribuído outra medida emblemática que marcou a nossa presença na edição de 2022 do Rock in Rio: no final dessa edição, compensámos todas as emissões de CO2 emitidas durante o festival.
Sabemos que colocámos a fasquia lá em cima, mas estamos entusiasmados com o desafio de fazer da presença da Galp na edição de 2024 do Rock in Rio um novo sucesso.
Que valores partilham as marcas Galp e Rock in Rio?
Há vários pontos em comum, a começar pelas preocupações de sustentabilidade, de impacto na comunidade e de preocupação na construção de um futuro melhor e mais inclusivo.
Estamos também a falar de duas marcas com forte implantação e reconhecimento na sociedade portuguesa, e nas quais as pessoas se habituaram a confiar. A Galp está há décadas no dia-a-dia dos portugueses, seja na relação ‘tradicional’ de fornecedora da energia que nos move, seja nos diferentes pontos de contacto que temos com os milhões de pessoas que diariamente passam pelas nossas lojas, usam as nossas apps ou recorrem à multiplicidade de produtos e serviços que temos.
Este ‘casamento’ entre duas marcas que significam muito para os portugueses permite-nos ter aqui um palco de excelência para contarmos a história da transformação que temos em curso na Galp.
Na edição de 2022 a sustentabilidade foi apresentada como o principal pilar. E este ano, qual vai ser o pilar mais relevante?
A sustentabilidade estará de novo presente, porque encaramos também o Rock in Rio como um ponto de contacto com os portugueses para contarmos a nossa jornada rumo à descarbonização.
Mas teremos outros eixos importantes, centrados na adequação das nossas propostas de valor às necessidades dos cidadãos. Não só nos grandes investimentos em energias renováveis ou novos modelos de negócio, mas também em áreas como a transformação do conceito do nosso negócio de conveniência, nas lojas Galp e nas parcerias que estamos a implementar. Há uma nova lógica de “Energia para os veículos e Energia para os nossos Clientes”, que está a levar a que os nossos postos de abastecimento cresçam para hubs de serviços, com uma panóplia de ofertas que enriquecem a jornada dos nossos clientes.
Vamos convidar os festivaleiros a que conheçam o caminho que estamos a percorrer, desafiando-os a que se juntem a nós na construção deste futuro.
Além do palco a que dá nome, que outros espaços terão assinatura da Galp no recinto?
Para além do Palco Galp, com um cartaz de artistas muito forte, voltaremos a marcar presença com o nosso Stand EnergyLand, onde iremos demonstrar todo o caminho que a Galp está a fazer rumo a um futuro mais sustentável, e onde iremos ter algumas novas atracções, uma das quais ligadas ao nosso patrocínio à selecção portuguesa de futebol, porque este ano o Rock in Rio e o Europeu irão decorrer ao mesmo tempo, e tendo o orgulho de sermos patrocinadores dos dois, não podíamos deixar de fora esta oportunidade de criar sinergias que permitam darmos óptimas experiencias a todos os que nos visitarem.
Para além desse espaço, estamos também a projetcar algumas outras presenças, mas que deixaremos para revelar mais perto do festival.
De que forma será activada a presença da marca no evento nas semanas e meses até ao arranque do mesmo?
Esta conferência de imprensa de lançamento do Rock in Rio que realizamos na nossa nova sede foi uma primeira pedra, digamos assim, na história da nossa presença na edição deste ano do festival. Teremos vários momentos de activação ao longo do festival e também vários momentos, nos próximos dois meses, para anunciar as diferentes iniciativas que iremos desenvolver.
Algumas coisas ainda estão no segredo dos deuses. O que lhe posso dizer por agora é que teremos um foco muito acentuado nas nossas pessoas, nos nossos clientes e parceiros. Foi por isso que decidimos convocá-los para se juntarem a nós no Rock in Rio.
Vamos fazer isso de duas formas. Através da aplicação Mundo Galp, iremos sortear e oferecer bilhetes para cada dia do festival, para podermos agradar a todos os gostos musicais. Em paralelo, vamos oferecer bilhetes aos nossos colaboradores, proporcionando-lhes assim uma experiência única: além de festejarem os 20 anos do Rock in Rio, poderão também juntar-se aos festivaleiros no visionamento do jogo Portugal-Turquia.
Este será um dos momentos marcantes da nossa presença no Rock in Rio deste ano, porque juntaremos num evento único três dos eixos que compõem a matriz do nosso propósito: as nossas pessoas, os nossos clientes e os nossos parceiros, aqui representados pelos patrocínios ao Rock in Rio e à Selecção Nacional de Futebol.
Num ano em que o festival se apresenta num novo recinto, de que forma está a Galp envolvida na construção do mesmo em termos de infraestruras?
Esse é um tema cuja competência está a cargo da organização, mas na qual fomos envolvidos desde o início, para que atempadamente pudéssemos também projectar as nossas presenças de marca de forma harmoniosa e tirando partido da maior capacidade do recinto do Parque Tejo, no qual acreditamos que tem condições ideais para poder proporcionar momentos inesquecíveis, tendo como pano de fundo o majestoso Rio Tejo e a icónica Ponte Vasco da Gama. Acreditamos que a localização do Palco Galp e mesmo do nosso stand principal vão ter um impacto ainda maior em todos os festivaleiros.
A marca vai voltar a envolver-se no transporte dos festivaleiros para o recinto?
Estamos a articular com a organização do Rock in Rio diferentes formas de nos associarmos e facilitarmos o transporte dos festivaleiros, mas ainda é cedo para anunciarmos formalmente o que irá acontecer nessa área.
Em 2022 a Galp promoveu uma acção com pessoas surdas. Este ano é de esperar alguma outra acção com este público?
Esse foi um dos momentos mais marcantes da nossa experiência no Rock in Rio em 2022. Porque foi uma demonstração inequívoca do nosso compromisso com a inclusão social, permitindo que a comunidade surda de São Miguel e a escola de música de Rabo de Peixe subissem ao palco no Rock in Rio, com o projecto Som.Sim.Zero., que a fundação Galp apoia há mais de cinco anos. Foi um concerto memorável para quem assistiu e uma experiência de vida inesquecível para quem subiu ao palco.
Como lhe disse há pouco, estamos a preparar várias surpresas para a edição deste ano e ainda não posso confirmar-lhe acções específicas. Mas posso dizer-lhe que a inclusão social voltará seguramente a estar entre elas.
Será repetida a acção de compensação das emissões de carbono do festival? A que projectos estará associada essa acção?
Estamos ainda em fase de desenvolvimento de toda a nossa presença no recinto e fora dele, e não temos ainda acções concretas a este nível, mas tudo faremos para voltarmos a ser a marca mais sustentável do festival.
Já está garantida a presença da Galp para edições pós 2024?
O nosso foco neste momento é fazer da presença da Galp na edição de 2024 do Rock in Rio um momento de celebração e um palco privilegiado para contarmos a história de sucesso que tem sido a nossa jornada de transformação.
Sabemos que a música é um território que move multidões, que mexe com as emoções das pessoas e que abre horizontes interessantes para desenhar estratégias de comunicação e de activação de marca que impactem os consumidores e estreitem a ligação entre as empresas e as pessoas.
Mas a Galp avalia de forma contínua todas as suas estratégias de patrocínio, à luz dos eixos de comunicação que melhor se adequem à estratégia global da empresa em cada momento. E só comentamos ou anunciamos as nossas decisões quando elas estão formalizadas.
Texto de Maria João Lima