Joalharia portuguesa invade o MAAT para promover jovens talentos
Passar pelas lojas do MAAT e da Central Tejo, em Lisboa, é sinónimo de encontrar joalharia portuguesa. A AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal junta-se, uma vez mais, ao Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia para promover os jovens talentos do sector, dando a conhecer seis criadores ao longo dos próximos meses.
A segunda edição da parceria tem como mote “Reshape” e apresenta-se como um apelo ao combate à emergência climática, incentivando os portugueses a agirem e a mobilizar-se em direcção a um mundo mais sustentável. A ideia é que desempenhem um papel activo na redução do desperdício e do impacto do consumo no meio ambiente.
A cada dois meses, um criador ou marca de joalharia terá um espaço próprio para venda das suas peças, começando desde já com Lia Gonçalves, que ficará pelas lojas e espaço expositivos da Fundação EDP, MAAT e Central Tejo até Junho. Seguem-se Ana Bragança (Julho e Agosto), Leão Creative (Setembro e Outubro), Wonther (Novembro e Dezembro), Clélia Jewellery (Janeiro e Fevereiro de 2022) e Mariana Machado (Março e Abril de 2022).
Cada um dos criadores parceiros compromete-se a desenvolver uma colecção exclusiva de joias inspiradas no tema da iniciativa, recorrendo a materiais reutilizados e reciclados. O resultado final deste projecto será desvendado no segundo semestre do ano.
Nuno Marinho, presidente da AORP, considera que esta iniciativa «é mais do que uma parceria comercial». É também «uma afirmação da emergente joalharia contemporânea de autor portuguesa, em que, além da componente criativa, se fundem novos conceitos», nomeadamente a descoberta de novos materiais e técnicas.
«As marcas seleccionadas são disso exemplo ao vocalizar através do design ideias, valores e questionamentos com os quais os seus públicos se ligam e interagem», acrescenta Nuno Marinho.