Investimentos de luxo são liderados por arte, relógios e jóias
Arte, relógios e jóias lideram o mercado de investimento de luxo, revela o Knight Frank Luxury Investment Index (KFLII), que acompanha um cabaz de 10 artigos de colecção de luxo, e que reúne tendências e perspectivas globais do mercado de luxo.
Este índice tem em conta o valor de 10 “investimentos de paixão”, considerando que três destes activos registaram um crescimento de dois dígitos nos últimos 12 meses (até Junho de 2023).
As moedas surgem em quatro lugar e os automóveis aparecem em quinto neste top 10, com uma valorização de 5% (e de 118% a 10 anos). O vinho aparece em sexto lugar, com a mesma valorização dos carros, a 12 meses, mas com um crescimento superior a 10 anos (149%).
Seguem-se os diamantes coloridos, com um crescimento de valor de 4% e as carteiras a crescer 1%. Já o mobiliário está com um crescimento nulo a 12 meses (0%) e os Whisky raros a diminuírem pela primeira vez em vários anos (-4%), mas a manterem a mais forte valorização a 10 anos (322%). As garrafas raras de whisky – que nos últimos 10 anos tiveram o desempenho mais forte do Knight Frank Luxury Investment Index, são a única classe de ativos a registar um desempenho anual negativo.
Estes dados demonstram que as pessoas continuam dispostas a gastar em artigos pessoais de luxo. No entanto, o abrandamento dos mercados do vinho e dos automóveis clássicos e que por tradição tinham um aumento a dois dígitos e que muitas vezes sustentaram o desempenho do índice, moderaram o crescimento.
«A incerteza económica e as taxas de juro mais elevadas lançaram alguma incerteza sobre os coleccionáveis de luxo. Os coleccionadores principiantes estão a concentrar-se no que lhes traz alegria. Essa é agora a sua maior certeza dado que agora a valorização está longe de ser garantida neste tipo activos», explica, em comunicado, Andrew Shirley, editor do Knight Frank Luxury Investment Index.