Interesse dos consumidores pelo metaverso deverá aumentar. Quase dois terços já experimentaram

Quase dois terços (64%) dos consumidores compraram um bem digital ou participaram numa experiência ou serviço virtual durante o ano de 2021. O uso crescente de tecnologias imersivas, como realidade aumentada e virtual, deverá estimular as empresas dos sectores de Bens de Consumo, Retalho e Viagens a aumentar o investimento em novos recursos e experiências que permitam combinar os mundos físico e virtual.

As que não o fizerem correm o risco de ser ultrapassadas, alerta o estudo Consumer Pulse Survey da Accenture, que inquiriu mais de 11 mil consumidores de 16 países, nos quais não está incluído Portugal.

Além disso, 42% dos entrevistados afirma ter visitado um retalhista no mundo virtual para obter aconselhamento, fazer um pagamento ou navegar por uma linha de produtos ao comprar um item físico, enquanto 56% planeia fazê-lo no próximo ano. Entre os Millennials, esses números aumentam para 51% e 61%, respectivamente.

O estudo da Accenture revela ainda que metade (50%) dos consumidores assume que compra ou que está interessado em comprar uma experiência de viagem, como um passeio turístico ou uma estadia num hotel, através do metaverso. Este número sobe para 55% nos Millennials, em comparação com 29% dos Baby Boomers. No sector das experiências de lazer, 54% dos consumidores afirma que compra ou que está interessado em comprar bilhetes para um espectáculo ou evento desportivo num mundo virtual.

«Através do conceito ‘experimentar antes de viajar’, da recriação de pontos de referência do passado ou da possibilidade de os viajantes descobrirem partes da natureza que não podem explorar na interacção da vida real, o metaverso também pode ajudar a criar uma experiência de viagem mais significativa que corresponde ou até supera as expectativas do cliente», explica, em comunicado, Emily Weiss, senior managing director da Accenture e global lead da área de Viagens.

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